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INTERNACIONAL Sexta-feira, 07 de Fevereiro de 2020, 14:56 - A | A

Sexta-feira, 07 de Fevereiro de 2020, 14h:56 - A | A

HOMOFOBIA

Jornalista é agredida na Chechênia por divulgar tortura de homossexuais

NOTICIAS AO MINUTO

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JORNALISTA

 

Uma jornalista russa e uma advogada alegam ter sido agredidas em um hotel, na Grósnia, capital da Chechênia. A agressão acontece depois de a jornalista Yelena Milashina ter exposto o rapto e tortura de homens homossexuais. 

 

As mulheres revelam ter sido abordadas por um grupo de homens e mulheres no átrio do hotel. As autoridades estão investigando o incidente, revelou a BBC, que cita o concelho dos direitos humanos.

 

No depoimento que prestou à polícia e que, segundo a mesma publicação, divulgou no Facebook, a jornalista revelou que não tem dúvidas de que o ataque é uma resposta à sua atividade profissional, uma vez que já tinha sido ameaçada pelas autoridades chechenas e pelo presidente da Chechênia, Ramzan Kadyrov.

 

“Claro que é um ataque organizado, é um ataque aos defensores dos direitos humanos, jornalistas e advogados que trabalham na Chechênia”, disse à estação de rádio Ekho Moskvy.

 

Após a agressão, as vítimas foram transportadas ao hospital e reportaram o incidente às autoridades. O ataque aconteceu pouco depois da meia-noite, esta quinta-feira (6), e foi filmado pelos atacantes.

 

Ativistas pelos direitos humanos defendem vítimas

 

O incidente já despertou reação de ativistas pelos direitos humanos e a intervenção da organização OSCE – Organização para a Segurança e Cooperação na Europa.

 

O presidente Kadyrov, que governa a Chechênia há 13 anos, é um forte aliado do presidente Vladimir Putin, e foi acusado por graves abusos de direitos humanos, incluindo rapto e tortura de oponentes e homossexuais.

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