Cuiabá, 26 de Abril de 2024
Notícia Max
26 de Abril de 2024

INTERNACIONAL Sexta-feira, 11 de Outubro de 2019, 08:57 - A | A

Sexta-feira, 11 de Outubro de 2019, 08h:57 - A | A

OITO POLICIAIS

Manifestantes rendem policiais durante protestos no Equador

G1

Fernando Vergara

MANIFESTANTES

 

Manifestantes detiveram oito policiais nesta quinta-feira (10) em um centro cultural de Quito, capital equatoriana. A revolta ocorreu depois da notícia de mais uma morte nos protestos no Equador, que começaram há uma semana.

 

No ato, os ativistas obrigaram um policial a amarrar uma bandeira equatoriana no corpo e portar um símbolo de algumas das culturas indígenas do país. Todos também tiveram de retirar as botas e aparecer em público. Eles foram liberados minutos depois, sem ferimentos.

 

"Com o sangue de nossos irmãos, não vamos negociar", afirmou o líder indígena Jaime Vargas à multidão no local.

 

Ainda de acordo com o órgão, 266 pessoas ficaram feridas e 864 foram presas nas manifestações. Dos detidos, 80% foram libertados por falta de provas.

 

Não é a primeira vez que policiais são mantidos reféns no Equador. Estima-se que manifestantes tenham encurralado mais de 50 agentes de segurança desde o início dos protestos.

 

Protestos no Equador

 

Ainda de acordo com o órgão, 266 pessoas ficaram feridas e 864 foram presas nas manifestações. Dos detidos, 80% foram libertados por falta de provas.

 

Não é a primeira vez que policiais são mantidos reféns no Equador. Estima-se que manifestantes tenham encurralado mais de 50 agentes de segurança desde o início dos protestos.

 

As manifestações começaram por causa do fim subsídio estatal aos combustíveis, que existia havia quatro décadas. Com isso, o preço dos combustíveis subiu mais de 120% - uma medida acertada, inclusive, com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

 

Na quinta-feira passada, quando os protestos começaram, o presidente do país, Lenín Moreno, decretou estado de exceção. Com a decisão, o governo ficava autorizado a enviar militares às ruas para conter as manifestações.

 

Porém, a decisão não desmobilizou os manifestantes, que fizeram greve geral na quarta-feira. Antes, os manifestantes furaram bloqueios e invadiram a sede do Parlamento equatoriano, o que colocou as autoridades em alerta.

 

Nesta quinta-feira, segundo a imprensa local, servidores da limpeza e voluntários fizeram operação para limpar as ruas após os protestos da greve geral.

 

A maioria dos países da região condenou os protestos. O Brasil e outros seis países latino-americanos – Argentina, Colômbia, El Salvador, Guatemala, Paraguai e Peru – reiteraram apoio a Moreno e rechaço ao regime de Nicolás Maduro na Venezuela: o presidente equatoriano sugeriu que o chavista tenha interesses por trás das manifestações. Nesta quinta, o Chile se uniu aos países que apoiam o atual chefe de governo do Equador.

 

 

 

CLIQUE AQUI e faça parte do nosso grupo para receber as últimas do Noticia Max.

0 Comentários