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INTERNACIONAL Sábado, 28 de Dezembro de 2019, 08:22 - A | A

Sábado, 28 de Dezembro de 2019, 08h:22 - A | A

3 MULHERES E 6 CRIANÇAS

México prende chefe de polícia municipal por massacre de famílias dos EUA

G1

Marco Ugarte/AP

MEXICO

 

Autoridades mexicanas prenderam um chefe de polícia municipal por suspeita de ligações com o massacre de três mulheres e seis crianças no norte do México, no mês passado, informaram a mídia local e uma autoridade nesta sexta-feira (27).

 

Supostos assassinos de cartéis de drogas mataram nove mulheres e crianças de famílias mórmons de origem norte-americana-mexicana no Estado de Sonora em 4 de novembro, provocando indignação no México e nos Estados Unidos (relembre o caso no fim da reportagem).

 

Vários meios de comunicação mexicanos informaram que agentes da polícia prenderam Fidel Alejandro Villegas, chefe de polícia do município de Janos, que fica no Estado vizinho de Chihuahua, por suspeita de envolvimento no crime. De acordo com as reportagens, ele é suspeito de ter laços com o crime organizado, mas os detalhes de seu suposto papel não estavam claros.

 

Uma autoridade federal, falando sob condição de anonimato, confirmou a prisão de Villegas, que ocorre após a detenção de outros suspeitos no início da investigação.

 

As autoridades mexicanas acreditam que as mulheres e crianças foram mortas após serem envolvidas em uma disputa entre cartéis de drogas locais que lutam pelo controle da região.

 

Sob pressão do governo de Donald Trump, o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, buscou a cooperação dos EUA no caso, convidando o FBI a ajudar na investigação.

 

Massacre no México

Uma emboscada no norte do México terminou com a morte de nove pessoas, todos cidadãos dos Estados Unidos, em 4 de novembro. Criminosos atacaram a tiros um comboio com três carros que levavam uma família de mórmons. Depois de atirar, o grupo ainda ateou fogo nos veículos.

 

Os mortos são três mulheres e seis crianças, todos da família de norte-americanos LeBarón, confirmou o ministro da Segurança mexicano, Alfonso Durazo.

 

A família viajava entre os estados de Sonora e Chihuahua quando, segundo o jornal "El Universal", Rhonita LeBarón – que dirigia um dos carros – precisou parar por causa de um pneu furado.

 

Enquanto estavam parados na estrada, os criminosos atacaram. Primeiro, de acordo com a agência Associated Press, o grupo atirou e matou Christina Langford após ela saltar do carro e balançar as mãos para sinalizar que não eram uma ameaça.

 

A emboscada continuou – cerca de 13 km adiante, os outros dois carros do comboio foram atacados. Os bandidos não atenderam aos pedidos para que parassem o ataque.

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