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POLÍCIA Quarta-feira, 20 de Fevereiro de 2019, 10:05 - A | A

Quarta-feira, 20 de Fevereiro de 2019, 10h:05 - A | A

Após laudo

Delegado descarta pane em carro que matou jovens em frente a Valley

Redação

O delegado da Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran), Christian Cabral, descartou pane veicular ou falha veicular no carro que atropelou e matou dois jovens no dia 23 de dezembro de 2018, em frente a Valley, na avenida Isaac Póvoas, na Capital.

 

PJC

coletiva acidente

 

Christian teve acesso ao laudo elaborado pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e apresentou a imprensa na tarde de terça-feira (19).

 

O delegado explicou que as perícias complementares devem ajudar a investigação sanar dúvidas que ainda restam para que seja promovida a responsabilização da condutora, assim como eventual contribuição de uma das vítimas para o acidente que deixou dois mortos.

 

Conforme ele, os quesitos devem considerar a possível influência que o comportamento da vítima Hya Giroto Santos, 21 anos, (que dançava na pista), teve sobre a travessia dos amigos Myllena de Lacerda Inocêncio, de 22 anos, e Ramon Alcides Viveiros, 25 anos, fazendo com que eles retardassem a conclusão da travessia da pista; como também na identificação dos três veículos que estavam obstruindo as faixas de circulação exclusivas de ônibus, da direita e da esquerda (dificultando eventuais reações da condutora do veículo), e ainda questão da efetiva velocidade do veículo da condutora, Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, 33 anos.

 

Já o perito responsável pelo laudo, Henrique Praeiro, ressaltou que o documento considerou fatores humanos como principais pontos que contribuíram para a ocorrência do evento.

 

Conforme ele, foram descartados fatores relacionados a via, que estava em condições perfeitas de trafegabilidade, não apresentando patologias como obstrução e  visibilidade. Outro ponto descartado na perícia foi o fator veículo da condutora que também estava em perfeita condições.

 

“Uma pane veicular ou falha veicular está totalmente descartado. Em caso de atropelamento sobrou os fatores humanos, que nesse caso parte é de quem atropelou e parte dos pedestres. A análise da pessoa que atropelou (condutora) vimos que tinha condições de reagir, evitando o atropelamento. Tinha total visibilidade e total condições de reagir, imobilizando seu veículo, antes de colidir com as vítimas, sobre a pista.

 

Em relação às pessoas (vítimas), o perito esclareceu que “se elas tivessem mantido a travessia em direção perpendicular, na velocidade que estavam, de maneira continua eles concluíram a travessia e o veículo Oroch chegaria depois, portanto, o atropelamento não aconteceria. São basicamente esses dois fatores”.

 

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