O delegado Fausto de Freitas, da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), disse durante uma coletiva de imprensa, na tarde desta quarta-feira (02), que o suspeito de matar o jornalista Marcelo Ferraz se diz arrependido, afirmando que quando cometeu o crime estava sob efeito de drogas. 

O corpo de Marcelo foi encontrado nesta segunda-feira (30) com marcas de pedrada na cabeça, em um terreno baldio no bairro Baú, em Cuiabá. 

Ainda segundo o delegado, a motivação revelada por Jhon se deu após ele flagrar sua namorada, identidade não revelada, fazendo sexo oral no jornalista. No entanto, existem outras versões que estão sendo investigadas. 

“Há aproximadamente dois anos ele vive nas ruas da cidade, possui família aqui, a mãe dele é trabalhora, às vezes passa um tempo por lá, esboça uma melhora, mas logo retorna às ruas novamente, já tem algum tempo que essa é a vida dele”, pontuou delegado. 

Ainda segundo Fausto, o jovem alega ser usuário de pasta base, maconha e cocaína. 

O juiz da 12ª Vara Criminal de Cuiabá Flávio Miraglia decretou nesta quarta-feira (02) a prisão temporária de Jhon, podendo ser prorrogada, dando continuidade as investigações. 

Relembre o caso

O jornalista desapareceu no último dia 28 de setembro, após sair de casa para ir até a Praça da Mandioca encontrar alguns amigos, desde então não deu mais notícias à família. 

Dois dias após o sumiço, Marcelo foi encontrado morto em um terreno baldio na Capital. 

Além de exercer ofício de jornalista, ele era formado em Direito e atuava como escritor. Em 2017 ganhou o Prêmio Mato Grosso de Literatura com o livro “O Assassinato na Casa Barão”. 

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