Diversos aparelhos eletrônicos, ventiladores, freezers e geladeiras foram apreendidos em uma operação na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá.
A ação começou na terça-feira (13) e deve durar um mês, segundo estimativa do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen-MT). Durante os 30 dias não haverá visitas.
A PCE tem capacidade para pouco mais de 800 presos e abriga cerca de 2,1 presidiários.
A operação foi nomeada de 'Agente Elison Douglas'. O servidor foi assassinado em Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá, no dia 30 de julho.
De acordoo com o sindicato, a operação funciona da seguinte forma: os agentes penitenciários entram no corredor, retiram os presos de uma determinada cela e os colocam na quadra.
Cada preso sai com tudo que ele tem dentro da cela e, quando passam pelo agente, é revistado.
O preso pode retornar com apenas o que é permitido dentro da PCE. Todo material proibido ou fora das regras é catalogado e entregue para a família do preso.
A operação deve se estender por 30 dias. Os agentes acreditam que durante esses dias será retirado tudo que é excesso, entre eles ventiladores, freezer, entre outros objetos.
Ainda, será feita uma reforma interna nos raios da penitenciária.
Na quarta-feira (14) famílias de presos fizeram protesto contra suspensão de visitas na PCE e ficaram na frente do Fórum de Cuiabá.
Cerca de 20 pessoas participaram de uma reunião com o Juiz da Vara de Execuções Penais, Geraldo Fidelis pedindo que ele interceda junto à Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), para que as visitas sejam autorizadas.
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