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A operação “Quadro Negro”, deflagrada na manhã desta terça-feira (22) pela Polícia Judiciária Civil, por meio da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (DECCOR), em conjunto com o Comitê Interestadual de Recuperação de Ativos (CIRA), Delegacia de Capturas e Polícia Interestadual (DCPI) de Brasília e Ministério Público Estadual (MPE), atinge personagens já conhecidos do Poder Judiciário em Mato Grosso.

Entre os detidos, estão o empresário Valdir Piran, que foi preso em Brasília, o vereador e ex-deputado estadual Wilson Teixeira, o Dentinho, Djalma Soares, Francisvaldo Pereira Assunção, ex-secretário-adjunto de Educação, preso neste ano na Operação Fake Delivery; e o empresário Weydson Soares Fonteles, detido na cidade de Luziânia. Dentinho e Djalma já foram presidente do Cepromat.

Além dos mandados, foi decretado o sequestro de mais de R$ 10 milhões, em valores, imóveis e veículos de luxo. A operação é coordenada pelos delegados Anderson Veiga, Luiz Henrique Damasceno e Bruno Lima Barcellos.

A operação “Quadro Negro” investiga contratos da empresa Avançar Tecnologia em Soft Ware com o Cepromat, para fornecimento de programas de computador nas escolas estaduais. Os trabalhos são coordenados pelos delegados Anderson Veiga, Luiz Henrique Damasceno e Bruno Lima Barcellos e contou com apoio do delegado chefe da DCPI, Amarildo Fernandes e do delegado adjunto, Henry Galdino.

O nome da operação remete ao quadro e giz que ainda funcionam nas escolas, já que as lousas digitais eram falsas, bem como à situação (quadro) estrutural crítica que a educação básica se encontra em razão dos prejuízos causados pelos desvios.

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