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POLÍTICA & PODER Segunda-feira, 13 de Agosto de 2018, 09:14 - A | A

Segunda-feira, 13 de Agosto de 2018, 09h:14 - A | A

ELEIÇÕES 2018

Campanha eleitoral ganha as ruas na próxima quinta-feira

Redação

Divulgação

urna

 

Na próxima quinta-feira (16) os partidos poderão colocar a campanha oficialmente na rua, sendo que os candidatos, os partidos políticos e as coligações poderão fazer comícios e usar equipamento de som fixo. Também podem fazer campanha em carros de som e usar alto-falantes ou amplificadores de som em suas sedes e comitês. Estão ainda autorizadas, até o dia 6 de outubro, véspera do primeiro turno, a distribuição de material gráfico, a realização de caminhadas, carreatas ou passeatas e o uso de carro de som pelas ruas, divulgando jingles ou mensagens dos candidatos. 

 

Mas o horário político eleitoral terá início apenas no próximo dia 31 de agosto e irá até 4 de outubro, três dias antes do pleito. Caso haja necessidade de segundo turno, as propagandas serão transmitidas entre 12 e 26 de outubro.

 

Com a campanha nas ruas, o assédio ao eleitor por parte dos candidatos será grande, na tentativa de convencimento para conquistar a vitória nas urnas em outubro próximo. Porém, nesse ano muitos postulantes a um cargo eletivo estão planejando nova estratégia, com o foto principal nas redes sociais, deixando de lado a campanha tradicional com contratação de pessoal, bandeiraços e arrastões.

 

Para se ter idéia, nas redes sociais estão se tornando comum os candidatos fazem pedidos de amizade, pedem para curtir páginas no Facebook, para segui-los no Instagram, para compartilhar, dar likes nas publicações e por ai vai.

 

Mas o assédio direto ao eleitor com certeza se manterá, sendo comum encontrar candidatos em feiras livres, bares e festas em todos os municípios brasileiros. Nessa primeira semana em que os candidatos vão ganhar as ruas, deve-se ver que o objetivo deles é muito semelhante, aproximar-se dos eleitores e buscar convencê-los que possuem as melhores propostas para governar o Estado ou representá-los na Câmara Federal, Senado ou Assembleia Legislativa pelos próximos quatro anos.

 

Cinco candidatos disputam o governo

A disputa eleitoral pelo Palácio Paiaguás tende a ser das mais acirradas, já sendo apontado um provável segundo turno no pleito eleitoral. Serão cinco candidatos ao Governo do Estado, que tiveram os nomes confirmados durante as convenções partidárias. Pelo DEM, disputa Mauro Mendes, que foi prefeito de Cuiabá entre 2013 e 2016 e deixou a administração municipal com uma boa avaliação junto à população. Essa não é a primeira vez que Mendes disputa a eleição para o Palácio Paiguás. Em 2010, ele ficou em segundo lugar, com mais 470 mil votos, mas perdeu a disputa para Silval Barbosa, que disputava a reeleição. Ele terá como vice-governador o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT). 

 

Pelo PSDB está o governador Pedro Taques, que busca a reeleição. Ele teve uma administração marcada por escândalos envolvendo seu secretariado e conflitos com servidores públicos em razão do pagamento do RGA. Também teve conquistas, principalmente com a realização da Caravana da Transformação, que oferece atendimento médico e cirurgias durante mutirão. Taques  terá o produtor rural Rui Prado, também do PSDB, como candidato a vice-governador.

 

No PR, o nome no pleito é do senador Wellington Fagundes. No Legislativo, ele apreciou importantes projetos como a PEC do Teto dos Gastos Públicos e a Reforma Trabalhista, sendo a favor de ambos. Essa é a 1ª vez que Fagundes disputa a eleição para governo e é único dos candidatos que, politicamente, não se prejudica caso não seja eleito. Isto porque seu mandato de senador segue até 2022. Fagundes tem como vice-governadora em sua chapa a advogada e servidora pública Sirlei Theis (PV). 

 

Arthur Nogueira disputa pela Rede Sustentabilidade. Ele é policial rodoviário federal e foi superintendente da Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso. Atuou na negociação para encerramento da greve dos caminhoneiros, em 2013 e 2016, em diversas negociações com trabalhadores ligados à reforma agrária e também com indígenas. Essa é a 1ª vez que Arthur Nogueira disputa a eleição para governo. Ele terá como vice-governador o presidente da ONG Amigos do Bem, Sadi Oliveira (PPL).

 

No Psol, o nome colocado é de Moisés Franz, radialista e funcionário público e disputa o governo do Estado pela 1ª vez. Ele foi lançado candidato a governador após o procurador Mauro recuar da disputa para tentar o Senado. Ele terá como vice-governador o enfermeiro e membro do movimento social, Vanderley da Guia.

 

Onze nomes ao Senado

As convenções partidárias oficializaram 11 candidatos ao Senado em Mato Grosso. Eles disputarão duas vagas, que serão abertas com o término dos mandatos de Blairo Maggi (PR), que está licenciado da vaga para comandar o Ministério da Agricultura, e a do senador José Medeiros (Podemos), que assumiu a cadeira com a renúncia de Pedro Taques (PSDB) para tomar posse como governador do estado.

 

A legislação eleitoral determina, ainda, que cada partido ou coligação indique “dois candidatos, com dois suplentes cada um, quando a renovação for de dois terços”, como é o caso de Mato Grosso.

 

Na coligação do governador Pedro Taques, disputam a senatoria  o deputado federal Nilson Leitão (PSDB) e a juíza aposentada Selma Arruda (PSL). Já a coligação que dá sustentação à candidatura de Mauro Mendes tem como candidatos o ex-senador Jayme Campos (DEM) e o ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD).

 

No grupo de Wellington Fagundes (PR), os candidatos ao senado são  deputado federal Adilton Sachetti (PRB) e a ex-reitora da Universidade Federal de Mato Grosso, Maria Lúcia (PCdoB). Enquanto  que o Psol  do executivo Moisés Franz, conta conta com Procurador Mauro e o servidor público Gilberto Lopes Filho na briga pelo Senado.

 

O policial rodoviário federal Arthur Nogueira, da Rede, tem como candidatos a senatoria o advogado Sebastião Carlos Gomes de Carvalho (Rede) e o servidor público aposentado Aladir Leite Albuquerque (PPL), e o Partido Novo uma cadeira no Senado com o advogado Waldir Caldas Rodrigues. 

 

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