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POLÍTICA & PODER Segunda-feira, 08 de Fevereiro de 2021, 11:50 - A | A

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MODAL DE TRANSPORTE

Emanuel diz que Barranco vai apresentar proposta de plebiscito

Para que o plebiscito seja realizado, é necessário que oito deputados assinem o requerimento que será apresentado

Redação

O deputado Valdir Barranco (PT) já aquiesceu e vai apresentar a proposta do plebiscito para que a população possa escolher o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ou Bus Rapid Transit (BRT) como modal de transporte a ser implantado na Grande Cuiabá. A informação foi dada pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na manhã desta segunda-feira (8).

Para que o plebiscito seja realizado, é necessário que oito deputados assinem o requerimento que será apresentado. Quanto a isso, Emanuel diz que vem conversando com os deputados, ressaltando que está apenas defendendo que se deixe a população se manifestar. O gestor disse que agora sequer debate sobre o VLT ou BRT, mas sim a realização do plebiscito.

“Não vou defender nem A e nem B, o que o povo decidir eu acato. Agora, os deputados não podem tirar esse direito, até porque desonera a classe política. É até uma forma de devolver ao maior interessado que é o povo o poder de decisão de um assunto tão complexo e que se transformou em um imbróglio político, administrativo e judicial”, pontuou.

Emanuel ainda respondeu à crítica do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), de que o plebiscito atrasaria o início das obras do BRT.

“É quase o fim do mundo”, ironizou Emanuel, afirmando que vai conversar com Botelho pois não vê sentido nessa justificativa.

“Que fosse os 90 dias, que se esperasse os 90 dias. A Constituição Estadual fala em até 90 dias para a realização do plebiscito, mas para quem está esperando há quase nove anos, 90 dias não é nada, é até um tempo necessário para se informar, orientar e esclarecer a população da real situação do VLT e qual o melhor modal para a população decidir, se o VLT ou o BRT com suas vantagens e desvantagens, sendo mostradas claramente à população”, frisou.

Emanuel diz ainda que a discussão hoje sobre o modal está restrita a uma pequena casta, que quer decidir o futuro de milhares de pessoas que dependem do transporte coletivo, sendo que nessa pequena casta ninguém anda de ônibus.

“Então vamos deixar a população que depende do transporte coletivo decidir o que é melhor para ela. Essa é a bandeira que estou defendendo agora. Esquece o VLT e o BRT, eu defendo a bandeira do plebiscito”, finalizou.

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