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Fagundes acredita que a situação de Taques no governo é delicada

O senador e pré-candidato ao governo pela oposição, Wellington Fagundes (PR), acredita que a disputa eleitoral deste ano será definida em dois turnos. De acordo com o republicano, com o iminente isolamento do governador Pedro Taques (PSDB) que tenta viabilizar a sua candidatura a reeleição, a oposição poderá receber os "ex-aliados" de Taques, como o DEM e até o PSD, do vice-governador Carlos Fávaro.

"Será uma eleição de dois turnos. Então poderemos ter alianças no 2º turno com partidos que deixaram a base do governo como o DEM e o PSD, que ensaiam ter candidatura própria", disse Fagundes durante entrevista à rádio Capital FM.

"Não estamos buscando apenas uma candidatura, mas sim um aliança ampla com um projeto que dialogue com a população", afirma o senador.

Wellington Fagundes confirma que vem dialogando com o DEM e o PSD, mas aguarda uma decisão de ambas as siglas. "Essas possíveis alianças não dependem só de nós. O PSD precisa definir se deixa o governo ou não. O DEM precisa definir se aceita dialogar e coligar com a oposição", explicou.

Na avaliação de Fagundes, o governador Pedro Taques se encontra em uma situação delicada. "Todo dia ele perde um aliado", afirmou. Porém, Fagundes evita subestimar Taques em um possível confronto.

Enquanto a oposição ao governo Taques ensaia uma possível candidatura de Wellington ao governo ou do conselheiro afastado do TCE, Antônio Joaquim, os Democratas apostam na força da legenda com novos filiados e a liderança de Jayme Campos e do ex-prefeito Mauro Mendes, que se filia nesta sexta (23) em Cuiabá.

Já o PSD também avalia deixar a base do governo Taques para buscar uma vaga na disputa ao Senado Federal com Fávaro. 

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