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POLÍTICA & PODER Segunda-feira, 08 de Julho de 2019, 15:40 - A | A

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FERROVIA

Fagundes diz que que consumo e redistribuição regional de 20 toneladas justificam terminal de carga na Capital

Amanda Divina - Reportagem/Valdemar Félix -Redação

Amanda Divina / Notícia Max

 

O senador Wellington Fagundes (PR) participa na tarde de hoje (8) da audiência pública para discutir com a diretoria da Rumo, concessionária da ferrovia, as operações de expansão da rede ferroviária dentro do estado de Mato Grosso.

 

O senador, em seu discurso, destacou que a ferrovia é um dos maiores projetos de infraestrutura rodoviária do Brasil e que muitos sonham com a chegada da Ferrovia Vicente Vuolo até Cuiabá. Fazendo um breve histórico da luta pela ferrovia, Fagundes lembrando que a odisséia da ferrovia começou a ser idealizada pelo escritor Euclides da Cunha, no final do século 19.

 

“Na primeira metade do século passado a estrada de ferro chegou ao Estado, mas parou em Corumbá, que ainda pertencia a Mato Grosso, e depois da divisa do Estado a ferrovia ficou para Mato Grosso do Sul”, frisou, ressaltando que nos idos de 1970 o projeto ganhou um grande defensor, membro da Comissão de Transportes da Câmara dos Deputados, o então deputado federal Vicente Vuolo, que defendeu o projeto com apoio da bancada paulista.

 

Hoje, diz o senador, a luta é por ver os trilhos chegarem a Cuiabá e posteriormente ao Médio Norte, promovendo a industrialização, atraindo novos empreendimentos e gerando desenvolvimento na região.

 

“A ferrovia pode gerar um novo ciclo de desenvolvimento em toda Baixada Cuiabana, e mais que isso, pode viabilizar Mato Grosso no caminho de novos modais de transporte integrado, capaz de escoar a produção que bate recorde todos os anos”, destacou Fagundes.

 

Conforme o senador, somente as rodovias não comportam mais o aumento da produção, e a solução é o transporte intermodal que colocaria Mato Grosso definitivamente no plano de desenvolvimento do Brasil.

 

Fagundes ainda destaca que a integração e o fortalecimento do Estado como grande produtor, passam necessariamente pelo transporte intermodal, que teria Cuiabá como principal pólo de articulação.

 

“O trecho entre Rondonópolis e Cuiabá já tem parecer favorável da ANPP e agora espera a conclusão por parte do Tribunal de Contas da União,  já o estudo de viabilidade econômica também já está aprovado”, ressaltou o senador, que diz ainda que segundo dados da empresa, as cargas dirigidas para a Grande Cuiabá, para consumo e redistribuição regional giram em torno de 20 milhões de toneladas/ano, o que seria número suficiente para justificar o terminal de cargas na Capital do Estado.

 

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