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POLÍTICA & PODER Segunda-feira, 10 de Fevereiro de 2020, 10:36 - A | A

Segunda-feira, 10 de Fevereiro de 2020, 10h:36 - A | A

ALERTA MÁXIMO

Governo liga alerta máximo com intenção do Congresso de derrubar vetos a novas regras do Orçamento

G1

O governo ligou alerta máximo com a votação pelo Congresso Nacional da derrubada de vetos feitos pelo presidente Jair Bolsonaro ao projeto de lei que obriga o pagamento de todas as emendas parlamentares definidas por deputados e senadores. Isso significa a possibilidade de o governo perder o controle de cerca de R$ 42 bilhões do Orçamento.

 

Reprodução

Congresso  Nacional

 

Diante da preocupação da equipe econômica, articuladores do governo e até mesmo o presidente Bolsonaro iniciaram uma intensa negociação para tentar manter alguns vetos. Neste domingo (9), Bolsonaro chegou a conversar com o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).

 

“O principal ponto [do projeto] deve ser derrubado. Os outros pontos estão em negociação”, disse Maia ao blog.

 

Integrantes da equipe econômica também procuraram parlamentares nesses últimos dias. O grande temor do governo é que, sem os vetos, a execução orçamentária ficará extremamente amarrada. “Como o relator incorporou emendas que eram de custeio [como pagamento de salários], isso pode criar um apagão nos ministérios”, alertou um integrante da equipe econômica.

 

Diante do cenário de derrota, o governo já está disposto a ceder no essencial, mas evitar a exigência de um prazo de 90 dias para a execução das emendas. Caso o prazo não seja cumprido, o governo está sujeito a penalidades.

 

O projeto vetado por Bolsonaro amplia o orçamento impositivo das emendas parlamentares não apenas para as individuais e de bancadas, mas também para emendas de relator e de comissões.

 

Historicamente, o governo usa a liberação de emendas parlamentares para negociar votações importantes com o Congresso. Com esse projeto, essa relação muda, o Executivo perde esse poder de controlar o fluxo e a liberação de emendas.

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