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POLÍTICA & PODER Sexta-feira, 21 de Junho de 2019, 11:57 - A | A

Sexta-feira, 21 de Junho de 2019, 11h:57 - A | A

SANGRIA

Juíza nega pedido e médicos alvos de operação terão que continuar cumprindo medidas restritivas

Redação

Reprodução

 

A juíza Cristina Silva Mendes, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, negou na quarta-feira (19),  pedido formulado pelos médicos Huark Douglas (ex-secretário de Saúde de Cuiabá), Luciano Correia Ribeiro e Fábio Liberali Weissheimer, que pretendiam frequentar unidades de saúde pública fora do horário permitido pela Justiça e terão que continuar cumprindo medidas restritivas impostas pela Justiça, entre elas, a de se recolherem em casa no período entre as 19hs e 6hs, e de segunda-feira a sábado, e aos domingos e feriados, por 24h.

 

Todos são alvos da “Operação Sangria”, que apura fraudes em licitação, organização criminosa e corrupção ativa e passiva, referente a condutas ilícitas praticadas por médicos, que administravam empresa, funcionários públicos e outros, tendo como objeto lesar o erário público, por meio de contratos vinculados às secretarias estadual e municipal de Saúde.

 

As defesas dos médicos alegaram que impetraram pela suspensão porque as medias cautelares impediam que eles desempenhassem suas funções de médico da rede pública de Saúde do Município e Federal, assim como na rede particular, “já que os acusados não estão conseguindo realizar plantões e troca de turno, que ocorrem em finais de semana e em horário noturno”.

 

Em sua justificativa, a magistrada afirma que as cautelares devem ser cumpridas e que os acusados é que devem se adaptar a elas. “A despeito dos argumentos trazidos pela defesa, as medidas cautelares fixadas devem ser fielmente cumpridas, devendo a elas se adaptarem os acusados, porquanto os compromissos profissionais não podem servir para relativizá-las ao ponto de torná-las inócuas”, diz trecho da decisão.

 

A magistrada determinou ainda que os autos sejam remetidos à Justiça Federal, onde o processo se encontra atualmente.

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