O governador Mauro Mendes (UB) afirmou, durante conversa com a imprensa na semana passada, que o candidato que vai para uma eleição tem que estar mais preocupado com o seu governo, com sua gestão, com os resultados que está entregando para a sociedade do que com supostos adversários. A colocação se deu após ser questionado sobre uma possível candidatura do vice-prefeito José Roberto Stopa (PV) ao Governo do Estado. Ele ponderou, contudo, que ainda está em construção de um processo que poderá levar a uma candidatura.
“Quanto a isso temos tranquilidade. Este governo pegou o Estado quebrado, e hoje temos o Estado brasileiro com maior número de investimentos no país. Então isso é algo muito expressivo, em todas as áreas encontrando pessoas satisfeitas e não posso me preocupar antecipadamente com quem possa ou não possa ser candidato”, disse.
Mauro admitiu que vai percorrer todos os municípios do Estado, mas com a ressalva de que isso não se deve ao processo eleitoral, mas sim porque no primeiro ano de mandato teve dificuldades e não tinha o que mostrar, sendo que logo em seguida veio a pandemia, impedindo a circulação de pessoas, e agora podendo fazer os investimentos prevê a visita em todas as cidades do Estado.
“No início tínhamos muitas dificuldades, não tinha o que mostrar, então andar para que? Não tinha um real para dar para o prefeito ou mesmo cumprir as obrigações do Estado. Depois veio a pandemia, e andamos pouco pelo interior do Estado, e agora que não temos pandemia, temos o governo que mais investiu nos 141 municípios, vai ser muito prazeroso e acima de tudo proveitoso visitar se possível os 141 municípios”, pontuou.
A movimentação junto aos municípios do Estado, conforme Mendes, é porque como governador tem o dever de ir nas bases e dialogar mais próximos das pessoas, lembrando que sempre foi assim, inclusive na vida privada, onde sempre buscava conversar com a diretoria e outros funcionários.
“Sempre fui assim. Quando era empresário sempre ficava conversando com meu diretor, com meu gerente ou com o encarregado. Eu ia lá e conversava com as pessoas, entrava na fábrica, sentava perto da máquina, sempre tive essa característica e tenho dentro do governo. Muitas vezes sento com os engenheiros do governo na hora de fazer um projeto, sendo com quem está na ponta para ter uma sensibilidade maior e dar uma contribuição maior para as decisões que tenho que tomar”, ressaltou, ao exemplificar como trabalha e a importância de estar percorrendo os municípios do Estado.
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