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POLÍTICA & PODER Segunda-feira, 14 de Outubro de 2019, 09:23 - A | A

Segunda-feira, 14 de Outubro de 2019, 09h:23 - A | A

DURANTE FÓRUM DE GOVERNADORES

Mendes defende penas mais duras para crimes de maior gravidade e abertura de debate sobre pena de morte

Redação

Reprodução

 

O governador Mauro Mendes (DEM) participou do Fórum de Governadores, em Brasília. O principal tema debatido foi a Segurança Pública. Durante a reunião, chamou atenção o discurso do gestor mato-grossense, que defendeu penas mais duras para crimes de maior gravidade como tráfico de armas e drogas no Brasil e a abertura de um debate sobre a pena de morte.

 

“Quando alguém ousa falar assim: ‘Eu defendo pena de morte para alguns tipos de crime’ aparecem alguns e dizem: 'Olha, vai morrer alguns inocentes'. Não estou aqui para defender a pena de morte, mas tenho coragem de debater esse tema”, disse Mendes.

 

Mendes lembra que nos últimos anos foram registrados uma média de 50 mil assassinatos, chegando a 63 mil por ano, e que dezenas de policiais morrem todos os dias no país.

 

"Mais de 60% dos crimes estão diretamente associados ao tráfico de drogas. Se olharmos no mundo inteiro, os únicos países que conseguiram conter essa praga, essa epidemia, esse câncer, foram os que adotaram penas muito radicais para sua prática. Investir na polícia é ótimo. Tecnologia é muito bom. Mas se isso resolvesse não teria tráfico de drogas nos Estados Unidos", acrescentou.

 

Mauro frisou que se analisar os dados de todos os países, os únicos que conseguiram conter esse “câncer”, foi os que adotaram penas radicais, citando que a mudança das leis é de responsabilidade do Legislativo brasileiro. Entretanto, afirmou que os congressistas não debatem o tema como deveriam.

 

“Investir na polícia, na tecnologia, é muito bom, todo mundo fala isso, mas se isso resolvesse não tinha tráfico de drogas nos Estados Unidos, porque lá eles têm tecnologia, integração, eficiência, e o tráfico corre solto, então temos que fazer um debate com profundidade, claro que esse tema é dos nossos senadores e deputados. Mas, como muitos temas, o Congresso não tem a coragem de fazer (o debate) na profundidade e com a grandeza que deve ser feito para mudar o País”.

 

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