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POLÍTICA & PODER Quinta-feira, 19 de Dezembro de 2019, 10:54 - A | A

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DADA PELO CONGRESSO EM FOCO

Pedido de afastamento e prisão de Emanuel é “barrigada” jornalística

Redação

Assessoria

Emanuel Pinheiro

 

A notícia dando conta do pedido de afastamento ou prisão domiciliar contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) por parte da Procuradoria Geral da República (PGR), dada como exclusiva pelo site Congresso em Foco e repercutida por alguns veículos de comunicação, não passou de uma “barrigada” (jargão jornalístico que significa que o veículo oferece uma informação com erros graves), inclusive a matéria foi retirada da página do site nesta quinta-feira (19).

 

O pedido de afastamento e prisão por parte da PGR realmente aconteceu, mas no ano de 2017, não havendo nenhuma ação nesse sentido atualmente.

 

Emanuel é investigado com o processo correndo em segredo de Justiça. O MPF, por meio da procuradora da República ,Vanessa Cristhina Marconi Zago Ribeiro, pediu que o prefeito pague uma fiança no valor de R$ 118,2 mil. O dinheiro seria correspondente ao valor atualizado da suposta propina que ele recebeu em 2013 das mãos de Sílvio César Corrêa Araújo, ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa, e que ficou conhecido como “mensalinho”, em que deputados aparecem em um vídeo recebendo maços de dinheiro do então secretário.

 

O Ministério Público pede também que Emanuel Pinheiro não tenha contato com outros nomes citados na delação do ex-governador.

 

A solicitação da procuradora foi encaminhada à 5ª Vara Federal Criminal de Mato Grosso no final de novembro.

 

A confusão se deu, porque no documento, a procuradora faz um breve relato do caso investigado e cita trechos da tramitação do processo. Entre eles, um pedido feito pela Procuradoria Geral da República em 2017, para que Emanuel Pinheiro fosse judicialmente afastado do cargo de prefeito e que cumprisse prisão domiciliar, o que foi interpretado como se o pedido fosse atual, provocando o equívoco na publicação da matéria.

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