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POLÍTICA & PODER Quinta-feira, 24 de Maio de 2018, 08:57 - A | A

Quinta-feira, 24 de Maio de 2018, 08h:57 - A | A

BERERÉ - BÔNUS

Pedido de soltura do deputado Mauro Savi será julgado nesta quinta-feira pelo Tribunal de Justiça

Redação

 

O pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) deve decidir nesta quinta-feira (24), o pedido de habeas corpus do deputado estadual Mauro Savi (DEM), preso desde o último dia 9 em decorrência da segunda fase da Operação Bereré, denominada Bônus, deflagrada pelo Naco (Núcleo de Ação de Competências Originárias) e pelos membros do Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado), que investiga um esquema de fraude, desvio e lavagem de dinheiro na ordem de R$ 30 milhões por meio de contrato do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) com a empresa EIG Mercados entre os anos de 2009 e 2015.

 

Parte desses valores, de acordo com investigações do Ministério Público Estadual (MPE), era repassada em forma de propina a políticos e empresários. O dinheiro era “lavado” pela Santos Treinamento – parceira da EIG no contrato - e por servidores da Assembleia, parentes e amigos dos investigados.

 

O recurso impetrado pela defesa do parlamentar deve ser julgado pelos 30 desembargadores que compõem o Pleno do TJMT. O pedido foi incluído na pauta de julgamento do pleno a pedido do relator do HC, desembargador José Zuquim Nogueira autor do pedido da prisão de Savi.

 

Também foram presos na operação, o ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques, o advogado Pedro Jorge Zamar Taques e os empresários José Kobori, Claudemir Pereira dos Santos e Roque Anildo Reinheimer.

 

Parecer formulado pelo MPE na terça-feira (22) pede que sejam mantidas as prisões preventivas dos cinco acusados. Savi é apontado pelo MPE como um dos líderes do esquema, através de um contrato entre a EIG Mercados e o Detran. Além dele, foram denunciadas outras 57 pessoas, entre elas, deputados estaduais, ex-governador e empresários. Em uma das denúncias do MPE, Savi é acusado de receber quase R$ 4 milhões através do empresário Claudemir Pereira dos Santos, considerado pelo MPE como sendo “braço-direito” de Savi e antigo sócio da Santos Treinamento – parceira da EIG Mercados no contrato –, usada no esquema para a lavagem de dinheiro.

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