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A cassação da senadora Selma Arruda (PSL) vem movimentando os bastidores, com pretensos candidatos a vaga já se movimentando, fortalecendo seus nomes para uma futura eleição. Acontece que na decisão do Tribunal Regional Eleitoral que cassou o mandato de Selma, foi estabelecido que ocorra nova eleição.

Selma e o seu suplente Gilberto Possamai foram cassados por omitirem da Justiça Eleitoral despesas de R$ 1,2 milhão na campanha de 2018, configurando caixa dois e abuso de poder econômico. 

Já despontam como prováveis candidatos o ex-deputado federal Adilton Sachetti (PRB), o ex-governador Júlio Campos (DEM) e o ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD), este último autor da ação que culminou na cassação de mandato da peselista.

Embora ainda não esteja claro se ela recorrerá a instâncias superiores no cargo, já que o advogado que atua em defesa de Fávaro, ex-ministro  da Justiça José Eduardo Cardozo, tenha adiantado que estuda medidas para que Fávaro possa assumir antes da realização de novas eleições, e juristas afirmem que enquanto couber recurso, a ex-juíza permanece como senadora, uma pré-campanha de bastidores começa a tomar conta de Mato Grosso.

Nesse processo, nomes de suplentes também já são cotados,como do 1º vice-presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis, Claudecir Roque Contreira, que vem sendo assediado e admite iniciar conversações para formação de chapa para a futura eleição, caso se confirme a cassação de Selma Arruda.

O assédio a Contreira se justifica, se lavado em conta que o mercado imobiliário representa o segundo Produto Interno Bruto do Estado. O primeiro, o agronegócio, é apontado como principal interessado na cassação de Selma, pois ficou sem representante no Congresso Nacional, sendo que já contaria com dois fortes nomes como pré-candidatos, ou seja, Fávaro e Sachetti, que já preparam forte estrutura na expectativa de confirmação de cassação da ex-magistrada.

A corrida eleitoral deve se intensificar, com novos nomes entrando na disputa, entre eles o deputado federal Nelson Barbudo (PSL), que nega ser pré-candidato, mas seria um nome natural do partido para uma disputa pela cadeira de Selma, tendo sido o deputado federal mais votado de Mato Grosso. Pelo PSB já surge o nome do deputado Max Russi, no PSDB o nome do ex-governador Pedro Taques se sobressai, já tendo sido especulado até mesmo pela imprensa nacional.

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