O procurador-geral de Justiça José Antonio Borges participou de reunião no Colégio de Líderes na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grossopara tratar sobre as investigações referentes às escutas clandestinas, que ficaram conhecidas como “grampolândia pantaneira” 

Segundo o procurador, as acusações feitas pelos coronéis Zaqueu Barbosa, Evandro Lesco e cabo Gerson Correa, réus no esquema, serão passadas a limpo. 

Segundo Borges, o MPE é uma instituição séria, e caso seja comprovado a participação de membros da instituição, os mesmo serão responsabilizados administrativamente e criminalmente, podendo até perder os cargos. 

O procurador ainda afirmou que será realizada uma auditoria externa, tendo como finalidade informar se houve ou não interceptação ilegal pelo Gaeco, sendo que as auditorias serão custeadas pelo Ministério Público, a fim de esclarecer o caso. 

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), diz que é muito cedo para dizer se vai ter uma CPI ou não para investigar o caso, mas que a decisão não depende da Presidência. “Ela é composta por oito assinaturas. No momento, parece que não haverá a CPI, mas eu não posso dizer e nem cobrar isso”, completou. 

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