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POLÍTICA & PODER Quinta-feira, 29 de Março de 2018, 13:59 - A | A

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TRANQUILIDADE

Taques diz que DEM não é apenas Júlio Campos e que as pesquisas não influenciam sua vida eleitoral

Redação

O Governador do Estado de Mato Grosso respondeu perguntas feitas por uma rádio

Em entrevista a Rádio Capital FM, o governador do Estado Pedro Taques (PSDB) falou sobre a formação de alianças para tentar a reeleição e o que as pesquisas dizem a respeito seu mandato.

 

PESQUISAS NAS ELEIÇÕES

 

Ele diz respeitar as pesquisas, mas não influência na sua continuidade na política, ele dá exemplos quando nas eleições de 2010 para o Senado quanto tinha apenas 2% das intenções e foi eleito com 24,48% dos votos válidos. Ele também cita a disputa em 1998 para governador entre Dante de Oliveira e Julio Campos, quando Dante tinha apenas 13% e ainda sim venceu as eleições.

 

“Se me importasse com pesquisa, não seria candidato ao Senado, pois eu tinha 2% das intenções. Também não teria sido candidato ao Governo. Pesquisa é importante, mas tem que ser considerada de acordo com o momento”, cita o tucano.

 

Ele justifica também que a rejeição está atrelada a situação financeira do país, o quanto é difícil manter o cargo firme sem dinheiro para o Estado.

 

“A pesquisa revela o momento. Quem está no Executivo hoje tem desgaste. Um amigo meu governador está com 82% rejeição. Ser governador sem dinheiro não é pra qualquer um. Você não consegue cumprir compromissos. Vamos aguardar. Tudo tem seu tempo”, explica o governador.

 

JÚLIO CAMPOS E O DEMOCRATAS

 

Sem pressa para discutir os projetos para sua candidatura a reeleição, Taques se sente tranquilo para os arcos de aliança.

 

“A nova legislação eleitoral estabelece que as convenções podem ser até o dia 5 de agosto. Ainda temos 120 dias para que possamos cumprir nossos compromissos, resolver muitos problemas de Mato Grosso. Campanha eleitoral eu vou decidir isso mais pra frente”, diz com tranquilidade Pedro Taques.

 

O governador do Estado também respondeu as críticas feitas por Júlio Campos, dizendo que o DEM não toma decisões apenas com uma pessoa.

 

“Eu quero expressar meu respeito ao ex-governador Júlio Campos, mas ele tem motivos para falar isso. O DEM não é Júlio Campos, é também Jaime Campos, Mauro Mendes, entre outros”, respondeu Taques.

 

Finalizando, o governador falou que não abre restrição aos partidos para formar uma coligação e diz estar conversando com todos e que sua reeleição poderá trazer um novo Mato Grosso.

 

“Eu converso com todos os partidos, mas temos que esperar o momento adequado. Vamos conversar com todos que quiserem um Mato Grosso melhor e que não volte a ser como era no passado”, conclui o governador.

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