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O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), José Zuquim Nogueira, voltou a negar pedido de habeas corpus ao deputado estadual Mauro Savi (DEM), preso desde o dia 9 de maio no Centro de Custódia da Capital, em decorrência da segunda fase da “Operação Bereré”, denominada “Bônus”. A decisão é de quarta-feira (18).

A operação apura um esquema que pode ter causado um prejuízo milionário de R$ 30 milhões aos cofres públicos por meio de um contrato do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) com a empresa EIG Mercados entre os anos de 2009 e 2015.  Savi é apontado pelo Ministério Publico Estadual (MPE), como um dos lideres do esquema.

No pedido, a defesa de Savi argumentava que o Ministério Público Estadual (MPE) já ofereceu denúncia, sendo que, todas as provas já foram produzidas para o ajuizamento da ação, o que impediria a inserção de novas informações, justificando assim a soltura do deputado.

O magistrado não entendeu desta forma. Ele lembrou que Mauro Savi já pediu para ser solto por meio de mandado de segurança e agravo interno no TJ e habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e que, apesar de todas as tentativas, sua prisão foi mantida. “A decisão que decretou a prisão preventiva de Mauro Luiz Savi já foi objeto de Mandado de Segurança (MSI n. 1005222-22.2018) Agravo Interno (n. 44392/2018) neste Sodalício, além e Habeas Corpus perante o Superior Tribunal de Justiça, e, apesar da utilização de todos estes institutos, foi mantida”, decidiu Zuquim.

Savi já teve sete pedidos de habeas corpus negado por decisão do TJMT, Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF). Além de Savi, também foram presos o ex-chefe da Casa Civil, Paulo César Zamar Taques, seu irmão, Pedro Zamar Taques, e os empresários Roque Anildo Reinheimer, Claudemir Pereira dos Santos, vulgo “Grilo” e José Kobori.

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