O julgamento do registro da candidatura ao Senado do produtor rural Neri Geller (Progressistas) foi adiado pela terceira vez. Na sessão desta sexta-feira (9) do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE), houve um novo pedido de vistas, desta vez, do juiz Jackson Coutinho.
O julgamento está e 3 a 1 para indeferir o registro de candidatura de Geller e proibir o mesmo de usar o Fundo Eleitoral da campanha, permitindo apenas que use recursos próprios ou doações de terceiros. O juiz Luiz Octávio que ontem havia pedido vista, votou nesta manhã contra o registro. Além de Jackson Coleta Coutinho, ainda devem votar Luiz Saboia, José Luiz Lindote e o presidente do TRE, desembargador Carlos Alberto da Rocha.
Neri teve o mandato cassado por unanimidade no último dia 23 pelo TSE por suposto abuso econômico na campanha para a Câmara Federal em 2018. Ele teria realizado doações eleitorais que totalizaram R$ 1,327 milhão em favor de 11 candidatos a deputado estadual. Tais doações, somadas aos próprios gastos de sua campanha, chegaram ao valor de R$ 2,4 milhões, o que somados, ultrapassaria o limite dos gastos de campanha estipulado em R$ 2,5 milhões. Neri também foi considerado inelegível por 8 anos.
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