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POLÍTICA & PODER Quarta-feira, 18 de Julho de 2018, 13:47 - A | A

Quarta-feira, 18 de Julho de 2018, 13h:47 - A | A

PROJETO MANTIDO

Wellington diz não ser dissidente e reafirma disputa ao governo

Redação

 

Pré-candidato ao Governo pelo Partido da República, o senador Wellington Fagundes afirmou nesta quarta-feira que a eventual decisão do MDB em abandoná-lo não altera os planos políticos e garante que continuará firme em sua intenção de concorrer ao Palácio Paiaguás. Sustenta ser o único representante de oposição. “Estou cada dia mais convicto disso, isto é, do projeto ao qual estou inserido. Vamos seguir trabalhando, formando com aqueles que, de fato, são oposição ao Governo”, disse o republicano.

 

Wellington aproveita para ressaltar que não é um projeto dissidente do tucano, referindo-se ao grupo político que, em 2014, ajudou a eleger o governador Pedro Taques (PSDB), do qual Mauro fez parte.

 

 “A minha candidatura não pertence a mim, mas atende a um projeto de oposição ao atual Governo pelas suas práticas de abandono da população. Não sou um dissidente de última hora”, disse ao alfinetar o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), que deve receber o apoio dos medebistas que podem ainda indicar o vice do democrata, neste caso o ex-prefeito de Sinop, Juarez Costa (MDB). 

 

O parlamentar ainda lembrou que foi vitorioso em 2014 numa chapa contra o governador Pedro Taques (PSDB). “Fui eleito numa chapa de oposição ao atual governador eleito no primeiro turno. E mantenho a minha coerência. Estou cada dia mais convicto disso, isto é, do projeto ao qual estou inserido. Vamos seguir trabalhando, formando com aqueles que, de fato, são oposição ao Governo. Eu, portanto, estou buscando alinhar todos aqueles que são contrários as atuais práticas do Governo, que queiram trabalhar para fazer as transformações, colocando a minha capacidade de trabalho à frente. E é nessa linha que estou buscando”, insistiu.

 

Em relação à saída do MDB, Wellington adere ao tom pragmático. Diz que respeita as decisões partidárias, mas que seguirá construindo uma aliança forte e confiável. Com a saída dos emedebistas, segue no grupo político de Wellington o PR, PP, PTB e PCdoB. O PSD, do ex-vice-gvernador Carlos Fávaro também havia se aliado em torno do projeto republicano, mas foi o primeiro a se debandar para o palanque democrata. “Com trabalho e planejamento, mostrando como se pode fazer melhor em favor do cidadão, da população, que se sente abandonada”, sustenta.

 

A possibilidade do PSL integrar o arco de aliança também não está descartada, segundo o pre-candidato republicano. “Daqui até o dia 5, data da nossa convenção, vou continuar conversando com todos em cima desse projeto. Uma coligação que represente o sentimento da população”, assinalou sobre a hipótese de ter a juíza Selma Arruda (PSL) como candidata ao Senado.

 

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