Os bons resultados da última safra de algodão brasileiro acabaram resultando em uma possibilidade forte de expansão da área do setor. De acordo com o relatório de projeções para o agronegócio brasileiro, do Rabobank, o clima impulsionou as produtividades e contribuiu para que o Brasil colhesse a maior safra de sua história com 2 milhões de toneladas de pluma produzidas.
“Em meio a esse resultado positivo e a atratividade de margens no comparativo com outras culturas, a expectativa é de expansão significativa na área destinada à cotonicultura na próxima temporada. O Rabobank estima que o Brasil deverá semear 1,4 milhão de hectares de algodão na safra 2018/19, 20% de crescimento frente ao observado no ciclo anterior. Assumindo a linha de tendência da produtividade, a produção pode atingir 2,2 milhões de toneladas de pluma, um novo recorde”, diz o texto.
O Rabobank informou também que suas análises estimam que esse aumento de área semeada deve ser distribuído em três tipos de cotonicultores, os tradicionais que só aumentarão a semeadura, aqueles que haviam desistido e voltarão a cultivar algodão e também os sojicultores que aderirão ao produto. Nesse cenário, com a demanda chinesa bastante aquecida, é provável que o Brasil registre um aumento significativo em suas exportações da cultura.
“Segundo a BBM (Bolsa Brasileira de Mercadorias), até o final de novembro/18, os cotonicultores brasileiros já haviam negociado 704 mil toneladas de algodão em pluma para a safra 2018/19, dos quais 55% em contratos de exportação, 26% negociados para o mercado interno e 19% em contratos flex (exportação com opção de mercado interno). Nesse mesmo período do ano passado, haviam sido comercializadas, no total, 571 mil toneladas de pluma”, indica.
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