A execução de Stacey Humphreys, de 52 anos, condenado à morte pelo assassinato de duas corretoras de imóveis na Geórgia, foi suspensa às vésperas da data prevista. A decisão partiu do Conselho de Indultos e Liberdade Condicional do estado e interrompeu a injeção letal marcada para esta quarta-feira(17), na Penitenciária de Diagnóstico e Classificação da Geórgia.
Condenado em setembro de 2007, Humphreys foi responsabilizado pelas mortes de Cyndi Williams, de 33 anos, e Lori Brown, de 21, assassinadas em novembro de 2003 em um escritório de vendas na região de Atlanta. À época em liberdade condicional por roubo, ele obrigou as vítimas a entregar dados bancários antes de matá-las e, depois, sacou mais de US$ 3 mil de suas contas, de acordo com provas apresentadas no julgamento.
Suspensão e impasse jurídico
A suspensão ocorreu após uma série de contestações da defesa e ganhou atenção pública depois da divulgação do pedido de última refeição do condenado, composta por itens hipercalóricos. Autoridades estaduais informaram que o estado de saúde de Humphreys, que sofre de obesidade e outros problemas médicos, foi levado em consideração no contexto da decisão, embora o conselho não tenha detalhado oficialmente os motivos do adiamento, segundo o Daily Mail.
Os advogados de Humphreys sustentam que a execução violaria garantias do devido processo legal e questionam a imparcialidade de membros do conselho responsável por analisar pedidos de clemência. Tribunais estaduais e federais rejeitaram esses argumentos ao longo dos anos, e a Suprema Corte dos EUA se recusou a reavaliar o caso em outubro, tornando a sentença definitiva, de acordo com a Associated Press.
Apesar da suspensão, a ordem de execução permanece válida até o meio-dia de 24 de dezembro. Se a pena não for cumprida até esse prazo, o estado precisará solicitar uma nova autorização judicial, conforme informações divulgadas pelo Daily Mail.
Enquanto isso, o Conselho de Indultos pode revogar a suspensão a qualquer momento, mantendo em aberto a possibilidade de retomada da execução. A defesa pede que nenhuma decisão seja tomada até que se esclareça a composição do órgão e eventuais impedimentos de seus integrantes, prolongando um impasse que mantém indefinido o destino do condenado.
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