O Brasil deve registrar retração na produção de arroz na safra 2025/26, com estimativa de 11,3 milhões de toneladas em casca, segundo o USDA — uma queda de 6% em relação ao ciclo anterior. Apesar do cenário, especialistas apontam que a adoção de tecnologias e boas práticas de manejo pode mitigar os impactos da redução da área plantada e manter a competitividade da rizicultura nacional. Entre os principais desafios estão as gramíneas invasoras, como capim-arroz milhã, papuã e capim-pé-de-galinha, que comprometem a produtividade, aumentam os custos do beneficiamento e exigem novas soluções para o campo.

Para enfrentar esses obstáculos, produtores têm incorporado inovações como herbicidas seletivos de alta eficiência, tratamento de sementes e defensivos que protegem contra pragas e doenças. O engenheiro agrônomo e gerente de Marketing Regional da IHARA, João Tomás, pode detalhar em entrevista como os rizicultores do Sul do país estão se preparando para a próxima safra, os maiores desafios para garantir a qualidade do arroz brasileiro e o papel da tecnologia como aliada da sustentabilidade e da rentabilidade no campo.

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