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10 de Agosto de 2025

INTERNACIONAL Domingo, 10 de Agosto de 2025, 09:49 - A | A

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possui bibliotecas

Como será a nave de 58 km projetada para levar humanos a Alfa Centauri em 250 anos

R7

Uma nave espacial de 58 quilômetros de comprimento, chamada Chrysalis, foi escolhida como vencedora do Projeto Hyperion, competição internacional que desafiou equipes a desenvolver um veículo capaz de levar humanos ao sistema Alfa Centauri em uma viagem de 250 anos. O projeto prevê o transporte de mil pessoas e utiliza tecnologias existentes ou plausíveis no futuro próximo, sem viagens mais rápidas que a luz.

A Chrysalis teria forma cilíndrica e seria movida por reatores de fusão nuclear. Uma série de cilindros concêntricos giraria para gerar gravidade artificial. No interior, diferentes camadas cumpririam funções específicas. Uma delas reuniria áreas agrícolas e biomas, como floresta tropical, floresta boreal e matagal seco, além de um banco genético com sementes, embriões e DNA de espécies da Terra. Toda a alimentação seria vegetariana, com proteína produzida de forma sintética.

Outra estrutura abrigaria parques, bibliotecas, áreas de lazer e artefatos culturais terrestres. Janelas e paredes poderiam simular paisagens da Terra. A seção residencial teria 20 setores de casas modulares, com liberdade para que cada indivíduo definisse sua forma de convivência. Haveria ainda espaços para desenvolvimento tecnológico, produção de equipamentos e armazenamento.

O destaque arquitetônico seria o “domo cósmico”, com 130 metros de altura, voltado para o Sol e a Terra. O local permitiria a observação do espaço profundo e abrigaria o Conselho Plenário Anual da nave, reunindo todos os habitantes. Segundo a equipe responsável, o nome Chrysalis simboliza a ideia de manter gerações protegidas até a chegada ao destino, o planeta Proxima Centauri b.

O júri, composto por cientistas da Nasa e outros especialistas, elogiou a atenção aos aspectos sociais e psicológicos, incluindo um processo de seleção que simularia a vida a bordo em ambientes isolados, como bases na Antártida. Para os organizadores, o projeto ajuda a refletir sobre como sociedades podem se adaptar e evoluir em condições de recursos limitados, tanto no espaço quanto na Terra.

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