A produção e o envase de uma fábrica de bebidas no Ceará foram suspensas temporariamente pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nessa terça-feira (3).
A suspeita é que um vazamento no sistema de resfriamento da linha de produção tenha contaminado as bebidas da Solar, distribuidora da Coca-Cola, com etanol alimentício.
Em entrevista à imprensa, o ministro da pasta, Carlos Fávaro, ressaltou que, caso seja confirmada a contaminação, a ingestão dos produtos não trazem riscos à saúde. Assim, a paralização tem caráter comercial, uma vez que refrigerantes não contêm álcool.
“A empresa usa o etanol alimentício e água no processo de resfriamento. Se tiver a presença de etanol alimentício [no refrigerante] não pode comercializar. Mas, se por acaso alguém consumir, não vai morrer”, disse o ministro, que ainda completou, brincando: “Se tiver etanol alimentício, aí virou uma Cuba-libre.”
Em nota, o Mapa ressaltou que até o momento não há confirmação da mistura nas bebidas da Solar. Contudo, por precaução, aproximadamente 9 milhões de litros aguardam análise laboratorial. “A medida visa garantir que todos os itens estejam plenamente adequados para o consumo antes de serem comercializados”, diz a nota.
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