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AGRONEGÓCIO Segunda-feira, 25 de Julho de 2016, 11:31 - A | A

Segunda-feira, 25 de Julho de 2016, 11h:31 - A | A

28 MILHÕES DE TONELDAS

Glauber prevê safra maior de milho mas com estoques apertados

Só Noticias

 

O vice-presidente da Associação Brasileira de Produtores de Milho, Glauber Silveira, disse que a quebra na safra de milho em Mato Grosso pode chegar a 28 milhões de toneladas. A entidade ainda "monitora" a quantidade perdida. "Na verdade, ainda não sabemos o número todo. Conforme vai andando, pode ser cada vez menor. O IMEA (Instituto Mato-grossende Economia Agropecuária) previu de 6 a 8 milhões de quebra. Agora já há uma projeção que vai quebrar 10 milhões. Pode ficar abaixo de 28 milhões de toneladas, no total", analisa Glauber.

 

"O que acontece é que a safra quebrou. Este ano o clima foi horrível (faltou chuva). Porém, quando você pega a nível de brasil, acabamos com 89 toneladas milhões no total e o nosso consumo é 55 milhões. Querendo ou não, mesmo que quebrasse 20 milhões ainda teria milho. O problema é que vendemos o milho", aponta o vice-presidente. "Se você pegar em Mato Grosso, boa parte do milho está vendida. Todo aquele milho da segunda safra, que antigamente sobrava em Mato Grosso, para abastecer o Sul, e os granjeiros sulistas ficavam esperando para comprar, não acontece mais. O produtor antes de plantar, já está vendendo", acrescentou.

 

Glauber também analisa que para "a safra do ano que vem a gente espera que seja maior. Boa parte já está comercializada também. Ano que vem tem tendência de aumento de safrinha, mas vai ter estoque apertado. Até vir a segunda safra do ano que vem, é muito tempo. Tem toda uma safra do Brasil para acontecer. De uma certa forma, você vai ter preços de milho bastante positivos no próximo período. Pode ser que agora, no pico da safra, mais um mês a 45 dias. Vamos supor que você tenha preços um pouco mais baixos, com certeza, em novembro, dezembro, o preço vai subir, quando chegar janeiro, o preço explode, que é uma entressafra", concluiu Glauber, que já presidiu a Aprosoja em Mato Grosso e a Aprosoja Brasil e também é conselheiro do SENAR.

 

 

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