Segundo informações da TF Agroeconômica, os mercados de grãos iniciam o dia com leve valorização nas bolsas internacionais, mas com comportamento distinto no cenário doméstico. As informações foram divulgadas neste encerramento de semana.
O trigo é impulsionado em Chicago por problemas climáticos nos EUA, a cerca de um mês da colheita, além de incertezas geopolíticas envolvendo declarações do ex-presidente Donald Trump. Já no Brasil, o trigo do Paraná teve alta de 1,33%, cotado a R$ 1.588,57 pela CEPEA, enquanto o do Rio Grande do Sul recuou 0,29%, para R$ 1.461,07, afetado pela fraca demanda da indústria de moagem.
A soja também apresenta leve recuperação nos contratos futuros da CBOT, refletindo a expectativa positiva para um encontro entre delegações dos EUA e China na Suíça, no fim de semana. Contudo, a falta de avanço concreto nas negociações com os chineses e a ampla oferta no mercado interno mantêm os preços pressionados no Brasil. O indicador CEPEA aponta queda de 0,06% no dia, com a saca a R$ 132,52, enquanto no Paraguai o preço está em US$ 364,99 por tonelada.
No milho, os preços futuros sobem em Chicago diante do avanço da seca em importantes regiões produtoras norte-americanas e da possibilidade de novos acordos comerciais. O contrato de julho subiu 3,75 pontos, a US$ 451,25 por bushel. No Brasil, a tendência é oposta: os preços seguem em queda por conta das boas expectativas com a segunda safra (safrinha), que está progredindo bem. O indicador CEPEA caiu 0,59% no dia, sendo cotado a R$ 75,93, acumulando recuo de 5,24% no mês.
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