A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho chegou ao intervalo desta terça-feira (1°) com forte baixa nos preços.
Os contratos com vencimento em setembro de 2025 operaram cotados a US$ 4,02 1/2 por bushel, baixa de 6,75 centavos, ou 1,64% em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em dezembro de 2025 operaram com recuo de 7,50 centavos, ou 1,76% em relação ao fechamento do último pregão, cotados a US$ 4,18 por bushel.
O mercado foi pressionado pela perspectiva de uma ampla oferta global, corroborada pelo registro das melhores condições nas lavouras dos Estados Unidos para o período desde 2018 e pela expectativa de uma produção abundante no Brasil.
Além disso, os investidores seguiram digerindo os dados dos relatórios trimestrais de área e estoques, divulgados pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) nesta segunda-feira (30), que alimentou ainda mais as expectativas de uma alta produção no país norte-americano.
Segundo o USDA, até 29 de junho, 73% das lavouras de milho estavam entre boas e excelentes condições; 22% em situação regular; e 5% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os números eram de 70%, 24% e 6%, respectivamente.
Os Estados Unidos deverão cultivar 95,203 milhões de acres na safra 2025/26, com alta de 5% frente aos 90,594 milhões de acres registrados na temporada 2024/25. O mercado trabalhava com uma expectativa de área de 95,242 milhões de acres.
A área ficou abaixo dos 95,326 milhões de acres divulgados no relatório de intenção de plantio, divulgado no final de março. Na comparação com o ano passado, a expectativa é de que área fique inalterada ou mais alta em 41 dos 48 estados consultados.
A área a ser colhida deverá ficar em 83,774 milhões de acres, 5% acima dos 82,896 milhões de acres colhidos na temporada 2024/25.
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