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27 de Julho de 2024

AGRONEGÓCIO Sexta-feira, 23 de Abril de 2021, 16:44 - A | A

Sexta-feira, 23 de Abril de 2021, 16h:44 - A | A

Agronegócio

Raça Araguaia: produtor membro da ‘Liga do Araguaia’ adota a agro sustentabilidade como modelo de produção

Assessoria de Imprensa

Com o rebanho da Raça Araguaia concentrado em Mato Grosso, especialmente, em Torixoréu na divisa com o estado de Goiás, e plantéis em Rondonópolis, São Paulo e Minas Gerais, o grupo Origem Premium, tem como pilar a prática da agropecuária sustentável para aumentar a produtividade, garantir a qualidade da carne e contribuir com a redução das emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa.

Diante do crescimento populacional e aumento do poder de compra internacional a demanda por alimentos de origem animal expandiu. Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, 2015), a projeção é de um aumento de 17% na produção de carne até 2024, e leva o Brasil a vantagem, por deter o maior rebanho comercial do mundo, cerca de 209 milhões de cabeças (ABIEC, 2016), e ocupar posição de destaque como fornecedor do produto. Em contrapartida, reflete em críticas a pecuária pela emissão de gases de efeito estufa (GEE) atribuída por cientistas, pela produção entérica dos bovinos e pelo uso de fertilizantes.

Por meio do movimento ‘Liga do Araguaia’, criado em 2015 e composto por 62 propriedades rurais no estado e na região conhecida como Vale do Araguaia mato-grossense, buscam desvincular a pecuária ao desmatamento e práticas prejudiciais ao meio ambiente. O pecuarista, Raul Almeida Moraes Neto, também integrante da Liga, participou desse grupo de propriedades, monitorando a Fazenda Santa Rita (Torixoréu-MT) que possui como base do rebanho animais de Raça Araguaia, bovinos com genética desenvolvida neste rico bioma; - e obteve resultados positivos, a partir da adoção de técnicas sustentáveis, melhorias e intensificação do manejo das pastagens e dos rebanhos.
"Os produtores integrantes da Liga do Araguaia têm em comum o espírito de agro sustentabilidade, ou seja, de produzir conservando. Adotamos um conjunto de tecnologias entre as quais melhorias na qualidade da pastagem, intensificação do manejo, nutrição e melhoramento genético, dessa forma reduzimos a idade do abate dos animais, as emissões de CO2 a atmosfera e garantimos a produção de uma carne classificada como premium."

Atualmente, o grupo de 62 propriedades reúne em torno de 150 mil hectares de pastagens, grande parte em processo de intensificação, nos quais estão apascentados aproximadamente 180 mil bovinos.

Além do ‘Projeto Carbono’ que foi concluído e mensurou a mitigação das emissões de CO2 na atmosfera pela pecuária, os produtores da Liga do Araguaia investem nos programas:
⦁ PROJETO REBANHO ARAGUAIA, em parceria com o JBS que foca otimizar a eficiência da gestão produtiva;
⦁ GARANTIA ARAGUAIA, que mensura as emissões de CO2, a gestão e o cumprimento das boas práticas agropecuárias, sociais e ambientais;
⦁ BAIXO CARBONO ARAGUAIA em cooperação com a Embrapa Gado de Corte, e tem por objetivo validar e certificar manejos que reduzem as emissões do GEE;
⦁ PROJETO CONSERV ARAGUAIA, oferece compensação financeira a propriedade com áreas de excedentes de conservação;
⦁ PROJETO RAÍZES ARAGUAIA, foca no fortalecimento do turismo ecológico, a inclusão social e econômica das comunidades do Vale do Araguaia.

Em setembro de 2015, o Brasil, na última reunião da Cúpula da ONU para o Desenvolvimento Sustentável, se comprometeu a reduzir as emissões de Gases de Efeito Estufa em 43% até 2030 (MMA, 2015). Nesse aspecto, a Liga do Araguaia, busca com as iniciativas abordar as diferentes técnicas existentes para determinar a produção de metano por bovinos, os fatores que contribuem para essa emissão e quais estratégias podem ser adotadas para minimizar os prejuízos ao meio ambiente e a sociedade atribuídos a pecuária de corte.

O trabalho realizado comprova o imenso potencial da pecuária tropical brasileira em contribuir com as questões ambientais do planeta, sendo capaz de mitigar as emissões dos GEE, a partir de pastagens bem manejadas que são capazes de retirar o CO2 da natureza e retê-lo no solo por meio do seu sistema radicular.

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