O comércio de flores deve registrar crescimento de 7% neste Dia de Finados em relação ao ano passado, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor). A celebração, que neste ano ocorre em um domingo, tende a impulsionar as visitas aos cemitérios e também ampliar as homenagens em casa ou em locais frequentados pelos entes queridos. A data representa cerca de 3% do faturamento anual do setor no país.

“As pessoas querem se sentir próximas de quem já se foi”, explica Renato Opitz, diretor do Ibraflor. “O mercado tem se adaptado. Hoje, sugerimos formas diversas de homenagear: seja com buquês, vasos ou plantas ornamentais. O cuidado com as plantas, inclusive, é uma tradição que vem de gerações — algo muito presente na vida de nossos pais e avós. Assim, o Dia de Finados permanece como uma data de memória e afeto, em que as flores continuam sendo símbolo de respeito, saudade e carinho — ainda que longe dos túmulos”, completa.

Entre as espécies mais procuradas estão os crisântemos, pela resistência e durabilidade, e os kalanchoes, que demandam pouca água e têm conquistado espaço nas vendas. As cores brancas e amarelas seguem como as preferidas, associadas à paz e à lembrança, mas produtores apostam também em tonalidades novas, como o rosa e o bicolor. Em Holambra (SP), a produção de crisântemos deve alcançar cerca de 60 mil vasos, volume 5% superior ao do ano passado.

No caso dos kalanchoes, as vendas da variedade mini vêm crescendo e já se consolidaram como um novo pico de comercialização no período. Toda a produção destinada à data — cerca de 280 mil vasos — já foi vendida. Para o setor, o Dia de Finados permanece como uma data de memória e afeto, em que as flores seguem sendo símbolo de respeito, saudade e carinho.
 

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