O ex-presidente Jair Bolsonaro passou por exame de corpo de delito na manhã deste sábado (22), após cumprimento da prisão preventiva decretada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) à pedido da Polícia Federal. Segundo fontes consultadas pelo R7, a análise indicou que o detento apresentava bom estado de saúde, sem soluços e sem estresse.
A constatação veio a partir do exame ad cautelum, realizado no Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal. Trataq-se de um tipo de corpo de delito para atestar a saúde física e mental do detento antes de ser preso.
Ainda segundo fontes da PF, Bolsonaro foi levado à Superintendência da instituição, onde deve permanecer até a audiência de custódia, esperada para domingo (23), às 12h, por videoconferência.
Há a possibilidade de que o ex-presidente seja levado à Papuda após os trâmites.
A ordem de prisão foi expedida pelo ministro Alexandre de Moraes e não tem relação direta com a condenação pela trama golpista. Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão, em regime fechado, por liderar uma organização criminosa em uma tentativa de golpe de Estado.
Decisão
Segundo o despacho referente à prisão preventiva deste sábado, o risco de fuga e de interferência direta no andamento das investigações tornou insustentável a permanência do ex-presidente em liberdade.
Moraes cita planejamento anterior de Bolsonaro em fugir para a embaixada da Argentina, a fim de solicitar asilo político do país.
Além da possibilidade de fuga, Moraes afirmou que Bolsonaro incentivou apoiadores a manter uma “vigília” em seu condomínio, medida interpretada como organização para tumultuar autoridades e dificultar o cumprimento do mandado.
“O Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal comunicou a esta Suprema Corte a ocorrência de violação do equipamento de monitoramento eletrônico do réu Jair Messias Bolsonaro, às 0h08min do dia 22/11/2025. A informação constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho”, diz a decisão.
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