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O presidente Jair Bolsonaro (PL) trabalhou por volta de 24 a 25 minutos por dia desde o dia 1° de outubro;
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A participação de Bolsonaro no Círio de Nazaré durou seis horas;
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No dia 5 de outubro, o único compromisso do presidente foi uma reunião de 10 minutos de duração.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) trabalhou cerca de 24 a 25 minutos por dia desde a véspera do primeiro turno das eleições, no dia 1° de outubro, até a última quarta-feira (9). Durante esses 40 dias consultados, o chefe do Executivo teve compromisso em apenas 11 deles.
O levantamento foi realizado pelo site Congresso em Foco a partir das agendas oficiais do presidente da República.
Nesse período, Bolsonaro trabalhou 16 horas e 10 minutos, ou seja, o equivalente a duas jornadas de trabalho de oito horas.
O compromisso que durou mais tempo foi sua participação no círio de Nazaré, em Belém, no Pará, no último dia 8 de outubro, somando seis horas.
Antes, no dia 5 de outubro, Bolsonaro teve uma reunião de 10 minutos com o subchefe para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência da República, Renato de Lima França.
Além disso, de acordo com a agenda oficial, o chefe do Executivo participou de um evento no Palácio do Planalto. Os outros compromissos foram realizados no Palácio da Alvorada.
Quanto a compromissos oficiais, o dia 1° de novembro foi o mais atarefado de Bolsonaro, somando duas horas e 30 minutos de trabalho.
Gastos no cartão corporativo
O deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) fez um levantamento no Portal da Transparência e identificou que os gastos deste ano no cartão corporativo do presidente Jair Bolsonaro (PL) aumentaram 108% na média mensal em comparação com 2021.
As faturas de agosto, setembro e outubro deste ano somam R$9.188.642,20, média de R$3.062.880,73 por mês. Segundo Vaz, o valor supera em 108% a média mensal do ano passado, que foi de R$1.574.509,64.
Segundo informações do portal Congresso em Foco, o parlamentar apresentou requerimento à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara solicitando auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) nas despesas de agosto a outubro. O deputado quer saber qual a natureza dos gastos nesse período em relação à média anterior, incluindo alimentação, hospedagem e passagens aéreas.
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