O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone, no início da manhã desta quinta-feira (8), no horário de Brasília, com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi. Em conversa, que durou cerca de 30 minutos, o chefe do Executivo manifestou a solidariedade do Brasil às vítimas do atentado terrorista ocorrido na região da Caxemira, no dia 22 de abril.
Durante a conversa, o petista reiterou, ainda, a expectativa de participação do primeiro-ministro na Cúpula do BRICS, - bloco que reúne as maiores economias emergentes, que será realizada no Rio de Janeiro nos dias 6 e 7 de julho. Além disso, renovou o convite para que Modi faça visita bilateral ao Brasil no dia 8 de julho, em Brasília.
O primeiro-ministro indicou que fará o possível para vir ao Brasil e que seu país apoia a agenda definida pela presidência brasileira do BRICS, em particular no que diz respeito à defesa do multilateralismo e da paz.
Ambos os presidentes concordaram ainda sobre a centralidade dos países do Sul Global na defesa da democracia e do comércio internacional baseado em regras mutuamente acordadas. Modi estendeu convite a Lula para que o presidente visite a Índia.
Lula na Rússia
O presidente participa nesta quinta, na Rússia, de um jantar oferecido pelo presidente do país, Vladimir Putin. O evento será na capital Moscou, no Grande Palácio do Kremlin, residência oficial do chefe de Estado russo. Será a primeira agenda de Lula na nação, onde o petista está desde o início da tarde de quarta-feira (7).
Putin e Lula devem ter uma reunião bilateral na sexta-feira (9) — a expectativa gira em torno da assinatura de acordos em ciência e tecnologia e da ampliação das parcerias estratégicas entre Brasil e Rússia.
Na conversa, os dois líderes também devem conversar sobre a guerra na Ucrânia. O conflito no Leste Europeu já dura mais de três anos.
Lula viajou ao país convidado por Putin, para participar das celebrações dos 80 anos da vitória sobre os nazistas, na Segunda Guerra Mundial. Esse é o feriado mais importante da Rússia, celebrado em 9 de maio, com um desfile cívico-militar. É esperada a presença de 29 líderes mundiais, como o presidente da China, Xi Jinping.
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