A Polícia do Paraguai informou que capturou Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e condenado no processo relacionado à trama golpista, após um alerta emitido pela Polícia Federal do Brasil.
Vasques tentava embarcar para El Salvador no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, quando agentes de imigração desconfiaram da documentação apresentada.
Imagens divulgadas pelas autoridades mostram que ele portava uma carteira de identidade em nome de Júlio Eduardo, com suposta cidadania paraguaia.
“Após as consultas realizadas com a Polícia Federal do Brasil, foi confirmado que o detido é considerado um criminoso de alto valor, com condenação definitiva de 24 anos e seis meses de pena privativa de liberdade no país vizinho”, informou a Polícia do Paraguai em comunicado publicado nas redes sociais.
Prisão
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a prisão preventiva do ex-diretor-geral da PRF.
De acordo com a decisão, policiais federais informaram que Vasques esteve em casa, onde cumpria prisão domiciliar, até as 19h22 de quarta-feira (24), momento em que não foi mais visto entrando ou saindo do local, nem mesmo usando carro.
Ainda segundo o despacho, imagens das câmeras de segurança mostram que Silvenei colocou em um carro alugado seu animal de estimação e itens destinados ao animal, como ração e “diversos sacos de tapete higiênico para cães”. A decisão não informou se o cachorro foi levado até o Paraguai.
De acordo com o documento, na madrugada desta quarta-feira (25), a Polícia Federal informou que a tornozeleira eletrônica de Silvinei Vasques ficou sem sinal de GPS e, no mesmo dia, deixou de emitir qualquer outro sinal, possivelmente em razão do término da bateria.
Diante disso, por volta das 23h, uma equipe da corporação foi acionada para apurar um possível descumprimento das medidas judiciais impostas ao ex-diretor da PRF.
“[Agentes da Polícia Penal de Santa Catarina] foram até o apartamento, mas ninguém atendeu. Em seguida, foram até a vaga de garagem, que estava vazia. A equipe da Polícia Federal repetiu o procedimento e obteve os mesmos resultados”, aponta o documento.
Posteriormente, foi verificado que o carro cadastrado em nome de Vasques estava registrado em nome de uma terceira pessoa.
No entanto, por meio de câmeras de segurança, foi possível constatar que Silvinei utilizava um veículo de cor prata pertencente a uma empresa de aluguel de carros.
Por volta das 19h06, Vasques colocou bolsas — “não eram malas”, destaca a decisão — no porta-malas do veículo.
Em seguida, colocou outros itens no banco traseiro, incluindo ração e diversos sacos de tapete higiênico para cães, pelo lado do passageiro.
Aproximadamente às 19h22, ele foi até o carro carregando potes comedouros para ração e conduzindo um cachorro, aparentemente da raça pitbull.
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