O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro entrou em acordo com o governador Pedro Taques  para que a emenda impositiva da bancada federal no valor de R$ 126 milhões seja destinada integralmente ao Estado para custear dívidas da saúde.

Emanuel explica que após a celeuma em torno do repasse, alguém tinha que ceder pela unidade do Estado. Ele diz que teve um encontro com o governador Pedro Taques, o secretário da Casa Civil Max Russi, com o de Fazenda Gustavo Oliveira, de Comunicação Kleber Lima e com o vice-governador Carlos Fávaro, quando Taques disse que o Estado precisava resolver a questão da saúde no interior, pois isso afeta a da Capital, pedindo, assim, um voto de confiança. “Vim para mostrar que não quero radicalizar e, muito menos, antecipar 2018. Estou preocupado com Cuiabá e o Estado”, justifica Emanuel. 

Pinheiro explica que a emenda vai para o Estado em sua totalidade. Assim que ela for paga o governo deve passar de imediato de R$ 30 milhões a R$ 35 milhões para Cuiabá que deve fazer pagamentos aos hospitais filantrópicos. Além disso, ficou acordado que Taques repactuará os atrasados com a Capital assim que retornar da viagem à China.

“Ele pediu para apresentar um cronograma e a diferença de R$ 50 milhões ele vai parcelar de acordo com o projeto para compra dos equipamentos e mobiliários. Estou dando alguns passos atrás para avançar. Acabou essa possível crise e eu dei meu voto de confiança no governador. O radicalismo prejudicaria o Estado e Cuiabá. A bancada federal quer ajudar os 2”, ressaltou.

Emanuel destacou ainda que o modelo de licitação para equipar o novo pronto-socorro de Cuiabá já está pronto para ser apresentado. “Fomos visitar as obras da nova sede do pronto-socorro de Cuiabá. No dia 16 teremos uma reunião no gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça para mostrar todo o projeto, a proposta que fizemos de licitação de equipamentos, mobiliários, modelo de gestão para submeter a parceria ao crivo do Ministério Público Estadual”, explicou.

O prefeito também afirmou que o passo seguinte é levar à obra a bancada federal, autora da emenda para visitar a obra e depois o governador Pedro Taques, com quem disse ter conversado e evitado a crise.

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