O assessor jurídico Breno Zamar, 28, de Cuiabá, chegou a pesar 126 Kg mas, seguindo uma dieta simples à base de comidas baratas, associadas à caminhada e musculação além de outros exercícios aeróbicos, perdeu 56 Kg em 1 ano e 2 meses. Sem cirurgia.
Agora, já em fase de manutenção, quer motivar outras pessoas que estejam acima do peso.
"É possível e sem cirurgia", incentiva.
A obesidade surgiu na vida de Breno aos 10 anos de idade quando o pai dele faleceu, aos 61 anos, de complicações cardíacas associadas à diabetes. "Fiquei deprimido e comecei a engordar, descontei na comida", conta.
Quando Breno entrou na faculdade de Direito, em 2009, estava no auge da obesidade. Aparentemente, não se importava com o bulliyng, mas, na intimidade dele, isso começou a incomodar. Os apelidos eram rotina: rolha de poço, leitão, coisas deste tipo.
O que mais comia nessa época era fritura, lanche à noite, refrigerante e doce em todas as refeições, além de muita "bolachinha" doce e salgada. "Porcariada", resume.
"Estava muito gordo, minhas roupas apertadas, a autoestima zerada, não me relacionava com ninguém e não tinha vontade de fazer nada", relembra. Isso aos 22 anos.
Neste período estava em Alta Floresta (803 Km ao Norte de Cuiabá), para onde foi morar com a mãe, após terem sido assaltados na Capital.
Acontece que a saúde da mãe dele, que também era diabética, começou a ficar ruim.
Neste contexto, Breno decidiu dar a guinada, cuidar de si mesmo, cuidar da saúde, mas não sabia que ia dar tão certo. "Pensei assim: vou por partes".
Na primeira fase, cortou totalmente refrigerante, cerveja, massas, frituras e bolachas. Além disso começou a caminhar 30 minutos por dia. Em 3 meses, perdeu 4 Kg. "Senti falta das guloseimas sim e minhas pernas doeram um pouco, mas firmei o pensamento".
O próximo passo foi reduzir o arroz, trocar carne vermelha por frango e trocar a janta por sopa e/ou frutas. "O feijão eu mantive no almoço, porque é ferro", ressalta.
Enquanto ia fazendo o regime foi também estudando sobre os alimentos. "Pela internet mesmo", destaca.
Ele também reforçou o treino, com orientação de personal, comprou uma bicicleta e investiu na esteira.
Em janeiro deste ano, a mãe de Breno faleceu. "Tivemos que voltar para Cuiabá, devido ao estado de saúde dela e aqui estou dando continuidade na dieta, agora com acompanhamento médico", comenta.
O resultado disso tudo é visível. A calça jeans que era tamanho 46 caiu para 38 e as camisas que eram XG ou GG agora são G ou M.
Além da visível mudança estética, os exames de Breno melhoraram, principalmente nos itens glicose e colesterol. No aspecto emocional, ele se sente mais feliz consigo.
Os benefícios são tantos que ele não quer guardar a experiência para si. No instagram já arreguimenta 60 mil seguidores.
"Não tem nenhuma desculpa para não emagrecer. Se a rotina é corrida, faz marmitas no final de semana. Coloca batata doce e salada. Se não tem dinheiro para academia, vai caminhar na rua, andar de bicicleta, fazer exercícios em academias abertas", sugere. "A escolha é sua, ninguém se importa com suas desculpas, ninguém é afetado por suas desculpas, apenas você".
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