Com aproximadamente 2 mil metros quadrados, a nova sede do Instituto Médico Legal – IML será inaugurada nos próximos meses. Para isso, depende da firmação de parcerias para a aquisição de equipamentos mais modernos para otimizar os serviços prestados à população mato-grossense.
Em reunião no Gabinete da Presidência, na manhã desta segunda-feira (27.11), o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (PSB), assegurou empenho à articulação dos recursos para a compra dos equipamentos tecnológicos, avaliados em cerca de R$ 1,5 milhão. Botelho disse aos diretores Reginaldo do Carmo (diretor-geral Politec), João Marcos Rondon (diretor do IML) e à arquiteta da Politec, Sônia Ludovico, que irá debater o assunto com os demais deputados para a destinação de emendas que consolidem o pedido.
Os diretores explanaram a importância da obtenção de novos produtos para laudos periciais. Um deles é o Flatscan, equipamento moderno que permite a realização de exames com mais rapidez e eficiência, que custa em média R$ 920 mil.
“Vamos nos empenhar para ajudar a melhorar o trabalho da Politec, pois a demora nos laudos é uma das reclamações da população”, disse o presidente Botelho.
De acordo com o diretor Reginaldo, atualmente, o trabalho é feito com muitas dificuldades, pois a sede atual não comporta mais a demanda. A construção do novo prédio foi consolidada por meio de parceria público-privada. Segundo os diretores, o governo do estado assegurou recursos para a compra dos móveis.
“Esse prédio é de 1994, época em que o IML fazia cerca de 1,2 mil atendimentos por ano. Hoje, a realidade é outra, e chegamos a fazer até 15 mil atendimentos por ano. Então, precisamos de um prédio mais amplo e essa nova estrutura permitirá melhorias à qualidade dos serviços prestados para a população, principalmente para as vítimas vivas e de familiares. Por isso, buscamos parcerias para aquisição de equipamentos para o nosso IML”, disse o diretor.
Conforme o diretor Rondon, a nova sede permitirá, ainda, o tratamento adequado de esgoto e de gases, podendo controlar em até 90% do odor, também terá salas apropriadas para o atendimento de vítimas e de custodiados. “Queremos melhorar a qualidade do atendimento à população. Hoje temos uma estrutura que está no gargalo e precisamos evoluir de acordo com o crescimento estadual. Para se ter uma ideia, nossa mesa de necropsia está ultrapassada”, finalizou Rondon.
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