Um levantamento da Secretaria de Estado de Gestão aponta que houve redução no consumo de 1.024.488 litros de combustível no Estado, em uma comparação entre o primeiro semestre de 2017 e 2018. A diminuição de 12% no consumo é resultado do Gerenciamento Matricial de Despesas (GMD) implantado pela Coordenadoria de Serviços da Superintendência de Patrimônio e Serviços da Seges.
Contabilizando o consumo total durante o período comparado, o número de litros caiu de cerca de 8,5 milhões para 7,5 milhões. A medição foi realizada em litros com o objetivo de checar a real economia no consumo de etanol, gasolina comum, e diesel no período, sem aferir a variação de preços por litro e a inflação.
O GMD é uma técnica utilizada para alcançar economia e racionalização dos gastos públicos, por meio de padronizações e procedimentos, e aperfeiçoamento de gestão. Entre as principais ações que melhoraram a eficiência do controle de consumo estão a centralização do cadastro de veículos e condutores no sistema de abastecimento, a aplicação de parâmetros de desempenho e consumo por tipo de veículo.
Conforme o gestor da pasta, Ruy da Fonseca, o trabalho realizado pela equipe da Seges trouxe o controle eficaz de todo o abastecimento de 42 órgãos estaduais, incluindo autarquias e empresas públicas. Ele ressalta ainda que a mudança no processo de licitação melhorou a política de preços praticada ao Estado.
“Antigamente era feito um processo de licitação de combustível com duas empresas participando, já com a instituição do pregão eletrônico, sete empresas passaram a disputar os processos. Quando mudamos não apenas para o pregão eletrônico, como também a forma de gestão, onde se desenha, o tipo de sistema e o controle tivemos um ganho enorme. E isso só foi possível com a gestão voltada para o interesse da administração pública”, explica.
Gerenciamento Matricial de Despesas
Como órgão central, a Seges promoveu a centralização do cadastro de veículos e condutores no sistema de abastecimento. Com a medida, o cadastro de frota e condutor no sistema passou a ser feito exclusivamente pela Seges. Com a revisão dos cadastros e maior controle, a quantidade de veículos cadastrados no sistema reduziu cerca de 40%, passando de 7.200 para em torno de 4.300 veículo ativos atualmente.
Houve também a aplicação de bloqueio no sistema de abastecimento em caso de preço acima do mercado, aplicando o preço de bomba da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Analisando relatórios antigos, foram identificados valores altos por litro de combustível, e até então, o Estado não tinha mecanismo para impedir irregularidades.
A Seges aplicou ainda parâmetros de desempenho por tipo de veículo, que também bloqueia o abastecimento quando o veículo fizer uma média de desempenho muito abaixo do que o indicado pelo fabricante, alertando o gestor para efetuar a verificação do motivo pelo qual o veículo está com desempenho muito abaixo do normal.
Também visando reduzir os gastos, a Gestão encaminha aos setoriais uma relação de postos com melhores práticas de preços de combustíveis. A relação é atualizada quinzenalmente aos gestores de transporte das secretarias, a fim de informar e orientar seus condutores a abastecerem os veículos nos estabelecimentos com melhores práticas de preços.
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