As manifestações contra o resultado das urnas, em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), venceu contra o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), seguem firmes.
As manifestações em todo o Estado, já ultrapassaram os 10 dias, e desde então um posicionamento era aguardado, mesmo o Ministério da Defesa não ter encontrado nenhum indício de fraude nas eleições.
Diante dessa informação, o próprio Ministério ao falar que não encontrou erros, ele também não descartou a possibilidade de fraudes no pleito, o que acabou segurando que os manifestantes seguissem com os atos "em prol do Brasil", segundo os próprios manifestantes.
Em nota, a pasta disse que o relatório de seus técnicos em informática enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sugere uma investigação sobre os códigos que foram usados nas urnas e, assim, identificar se houve alteração durante sua geração.
A nota não trouxe nenhuma informação nova, mas era aguardada com muita expectativa pela militância bolsonarista que tem ido às ruas.
Em Cuiabá, por exemplo, a Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Av do CPA), amanheceu na segunda-feira (7), interditada por conta dos protestos contra o resultado das eleições no Brasil.
O protesto se localiza em frente da 13º Brigada do Exército Brasileiro, em Cuiabá.
Uma das participantes, que preferiu ser identificada apenas pelas iniciais J.S.C, afirma que está no local pedindo socorro para as Forças Armadas, afirmando que agora é tudo ou nada.
“Nós não temos mais tempo para brincar, esperar o pior acontecer. Essa é a nossa última chance, ou o Brasil se tornará uma Venezuela”, afirmou, ressaltando que a esperança é uma intervenção das Forças Armadas. “Nós temos essa esperança, embora não tenhamos essa convicção. Nós estamos autorizando para que eles façam algo por nós”.
Conforme a manifestante, não há a certeza de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) se mantenha no poder, e caberá às Forças Armadas resolver o que será feito, e que os participantes do protesto estão apenas autorizando que elas ajam em favor da Nação.
Por sua vez, os comandantes das Forças Armadas disseram que defendem que os direitos dos brasileiros sejam respeitados, tanto o direito de manifestar o livre pensamento, como também o direito de transitar pelo país.
Na nota, os militares defendem o livre direito de manifestação. “A Constituição Federal estabelece os deveres e os direitos a serem observados por todos os brasileiros e que devem ser assegurados pelas Instituições, especialmente no que tange à livre manifestação do pensamento; à liberdade de reunião, pacificamente; e à liberdade de locomoção no território nacional.”
Em outro trecho, porém, condena excessos, tanto dos manifestantes, que impedem o direito de ir e vir da população em bloqueios nas estradas, como de agentes públicos, ao tentar impedir as manifestações pacíficas.
“Assim, são condenáveis tanto eventuais restrições a direitos, por parte de agentes públicos, quanto eventuais excessos cometidos em manifestações que possam restringir os direitos individuais e coletivos ou colocar em risco a segurança pública; bem como quaisquer ações, de indivíduos ou de entidades, públicas ou privadas, que alimentem a desarmonia na sociedade”, finaliza.
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