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06 de Outubro de 2024

CIDADES Quarta-feira, 16 de Junho de 2021, 14:10 - A | A

Quarta-feira, 16 de Junho de 2021, 14h:10 - A | A

DIREITOS HUMANOS

MP abre investigação contra conduta de padre após declarações homofóbicas

O padre realizava a celebração e se preparava para orar pelas uniões de namorados e casais heterossexuais, quando chamou o repórter Erick Rianelli (TV Globo) de ‘viadinho’

Redação

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso informou na manhã desta quarta-feira (16) que instaurou procedimento investigatório para apurar denúncias sobre declarações homofóbicas feitas pelo padre Paulo Antônio Müller no último domingo (13) durante uma missa em uma igreja católica no município de Tapurah.

“Em relação às declarações homofóbicas feitas durante uma missa por um padre da Igreja Católica no município de Tapurah (451 Km de Cuiabá), o Ministério Público do Estado de Mato Grosso informou que instaurou procedimento investigatório para apurar os fatos e colher os subsídios necessários para adoção de medida judicial cabível’, informa o MP.

O padre realizava a celebração e se preparava para orar pelas uniões de namorados e casais heterossexuais, quando chamou o repórter Erick Rianelli (TV Globo) de ‘viadinho’, em alusão ao fato de o jornalista ter se declarado ao namorado pelo Dia dos Namorados durante a edição do Bom Dia RJ.

“Pegue a bíblia e olhe o livro do Gênesis. Deus criou o homem e a mulher, concebeu a família para os dois se unirem. Esse é o casamento. Não chamem as relações dos viados, das lésbica de casamento por favor. Isso é uma falta de respeito para com Deus, isso é sacrilégio é blasfêmia”, disse.

“Queremos orar para você que é casado na igreja, é noivo, namorado. Vamos pedir a Deus que possamos viver bem esse tempo. A gente faz o namoro e não como a Globo mostrou durante essa semana com dois viado. Um repórter com um viadinho chamado Pedrinho. Prepara meu almoço que estou chegando com saudade’. Ridículo”, completou.

O MP afirma ainda que “repudia qualquer tipo de discurso de ódio. Reitera que as declarações efetuadas pelo padre extrapolaram a liberdade religiosa e que podem até mesmo resultar na propositura de medidas extrajudiciais, de ação civil pública por dano moral coletivo causado à sociedade, bem como ação penal, por eventual crime cometido”.

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