O Ministério Público de Mato Grosso pediu que o pedreiro Antônio Gomes da Silva, o instrutor de tiro Hedilerson Fialho Martins, e o coronel do Exército Brasileiro, Etevaldo Caçadini Vargas, sejam levados a júri popular pela morte do advogado Roberto Zampieri. O crime aconteceu no dia 5 de dezembro do ano passado, no Bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.
O documento foi assinado pelos promotores Samuel Frungilo, Vinicius Gahyva Martins, Jorge Paulo Damante Pereira e Marcelle Rodrigues da Costa e Faria.
Os três foram indiciados pelo crime de homicídio triplamente qualificado, mediante paga e promessa de recompensa, recurso que dificultou a defesa da vítima e emprego de arma de fogo de uso restrito. A denúncia foi recebida em fevereiro deste ano.
“A pronúncia dos acuados é medida que se impõe ao feito, eis que o acervo probatório coligido aos autos atesta a existência do crime de homicídio triplamente qualificado, em face de Roberto Zampieri. Frisa-se, por oportuno, que a morte de Zampieri somente foi alcançada ante ao somatório de esforços de todos os acusados, cada um desempenhando determinadas tarefas, que contribuíram para a consumação do homicídio”, argumentaram.
Antônio foi apontado pelas investigações policiais como o autor dos disparos que mataram Zampieri, em 5 de dezembro de 2023. Ele confessou a autoria do crime. Hedilerson Fialho Martins Barbosa e Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas negam qualquer envolvimento.
Na pronúncia do trio, os promotores do MP destacaram que ficou claramente comprovado pelas investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP de Cuiabá) que houve sim um conluio entre Antônio, Hedilerson e Etevaldo para a morte do advogado cuiabano, ressaltando que o depoimento de Antônio Gomes, executor do crime, foi crucial para a comprovação do envolvimento dois outros dois comparsas na trama.
Os promotores consideraram todas os depoimentos e provas juntadas nos autos, que apontaram o papel de cada um dos réus no crime, e com isso pediram que seja julgada procedente a denúncia para que Antônio, Hedilerson e Etevaldo sejam pronunciados pelo homicídio.
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