Oito novas escolas estaduais de Mato Grosso foram contempladas pelo programa de Educação Integral do Ministério da Educação (MEC) e, a partir do ano letivo de 2018, passam a funcionar como Escolas Plenas, ampliando a oportunidade de um ensino integral aos estudantes do Ensino Médio do estado.
As selecionadas foram: EE Carlos Hugueney (Alto Araguaia); EE Padre Arlindo Ignácio de Oliveira (Campo Novo do Parecis); EE Plácido de Castro (Diamantino); EE Antônio Ferreira Sobrinho (Jaciara); EE Apolônio Bouret de Melo (Paranatinga); EE Pe. César Albisetti (Poxoréo); EE São José do Rio Claro (São José do Rio Claro) e EE Dep. Bertoldo Freire (São José dos Quatro Marcos).
Atualmente, 14 escolas funcionam dentro do modelo integral, apresentando resultados satisfatórios no que diz respeito ao aprendizado e ao desenvolvimento dos estudantes, que são chamados de protagonistas.
Para o secretário de Estado de Educação, Esporte e Lazer, Marco Marrafon, o ensino integral é uma realidade e já faz a diferença na educação pública. Ele defende a ampliação do projeto em Mato Grosso.
“Sem dúvidas, é um modelo que tem dado bons resultados. Temos escolas que alcançaram o índice de 93% de aprovação ainda no terceiro bimestre. Isso é reflexo de que o modelo está apto para ser ampliado e de que nossos profissionais e estudantes estão preparados para essa mudança”.
Na visão do coordenador do Ensino Médio da Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc), Rogério Gomes, as novas escolas chegam para somar e reforçar o time de unidades que se destacam dentro do modelo.
“Essas novas unidades passam agora a agregar os valores das Escolas Plenas, que têm como um dos seus objetivos valorizar os estudantes, proporcionando uma educação diferenciada, os colocando como protagonistas de suas vidas”.
ANSIEDADE
A EE Padre Arlindo Ignácio de Oliveira, de Campo Novo do Parecis (396 km a noroeste de Cuiabá), se prepara para a mudança do ensino regular para o integral.
A diretora da unidade, Elisiane Massoco, contou que hoje a escola atende turmas do 9º Ano do Ensino Fundamental II, que começam um novo ciclo no próximo ano.
“Esses alunos começam o Ensino Médio no próximo ano. Com a mudança da escola, muitos podem continuar aqui. Estamos ansiosos e com uma receptividade muito grande pelo projeto, que veio em um momento certo para o município”, disse.
Segundo ela, a expectativa não é só na mudança de estrutura e da política de trabalho, mas também na vivência. “É a mudança interna. Queremos sentir essa mudança na gestão, na forma de ensino, na dedicação dos professores, na compreensão dos nossos estudantes. Isso foi o que mais me tocou no projeto das escolas plenas”.
Para ela, o trabalho do professor em conscientizar os estudantes sobre os desafios fora da escola ganha uma nova perspectiva no modelo. “São 40h de dedicação do professor e, com isso, temos o Projeto de Vida, uma das disciplinas diferenciadas. Já falávamos sobre esse tema, mas agora vamos ter um direcionamento, uma base, para que muitos tenham suas realizações individuais”.
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