O aeroporto Marechal Rondon está em reformas que eram para ser concluídas ainda para a Copa do Mundo de 2014. As obras vêm se arrastando há anos, e os passageiros esperam que as obras sejam concluídas, com os funcionários reclamando dos problemas nas estruturas e nas condições de trabalho.

A opinião geral é de que a estrutura do aeroporto melhorou, mas ainda deixa a desejar. A principal reclamação fica por conta do ar condicionado. Mas os problemas são bem maiores. Uma funcionária que prefere não se identificar, diz que faltam materiais básicos de segurança para os trabalhadores.

“As estruturas são bem precárias. Existem várias não conformidades dentro do aeroporto, buraco aberto, buraco na pista”, conta funcionária.

As obras tiveram início em 2012 para melhorar a estrutura para receber os turistas na Copa de 2014. O valor estimado em R$ 77 milhões subiu para R$ 86 milhões, e mesmo assim as obras não foram concluídas, sendo que a estrutura já sofreu estragos com as chuvas e os ventos fortes, e o ar condicionado tem problemas quase diariamente.

“Você está trabalhando e não sabe se um teto vai cair na sua cabeça, se algum ferro vai te atingir. Esta é a preocupação que todos temos dentro do aeroporto”, frisa a funcionária.

O Sindicato Nacional dos Aeroviários notificou a Infraero e a Secretaria de Cidades. A advogada do sindicato, Andressa Cândido, diz que cada um terá o dever de cumprir na proporção de sua obrigação.

“A Infraero será notificada a tomar as devidas providências e regularizar as pendências que existem em torno da segurança dos trabalhadores e população e regularizar as condições de trabalho para que os trabalhadores se sintam seguros, tanto quanto a população”, ressaltou a advogada.

Já  a Infraero informou, por meio de nota, que o prédio passa por reformas, e que vai se reunir com o consórcio responsável pelas obras para ver o que é possível ser feito, e com relação a segurança no trabalho, destacou que a Infraero atende as solicitações do Ministério do Trabalho para garantir as condições de trabalho de segurança.

Já a Secid informou que 86% das obras já foram executadas e a previsão de término é para o fim de dezembro e a previsão de entrega para o início de 2018.

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