A ciclovia construída na Archimedes Pereira Lima, mais conhecida como Estrada do Moinho, tem cerca de 2 metros de largura e 4.800 metros de extensão, que serviria até mesmo para desafogar o trânsito, servindo de opção para aqueles que quisessem usar a bicicleta para ida e vinda do local de trabalho.
Mato, esgoto estourado, buracos, falta de sinalização, placas de publicidade e carros estacionados são alguns dos problemas enfrentados pelo ciclista que deseja e precisa pedalar pelo local, mas que encontram falta de condições para tal. A situação é de precariedade e de completo abandono.
“Está bastante precária, com muitos buracos e em vários trechos os carros ocupam o espaço. Falta fiscalização”, cobrou o ciclista Marcos Roberto, que diz que mesmo nessas condições, utiliza a ciclovia para se deslocar do Tijucal, onde mora, até o seu local de trabalho, no Jardim Imperial.
Em alguns trechos a ciclovia está sendo utilizado como estacionamento para veículos, outros sem pavimentação, o que tem dificultado a trafegabilidade de ciclistas e pedestres. Professor e doutor em logística e transporte da UFMT, Eldemir Pereira de Oliveira frisa que alguns trechos não devem sequer ser considerado como ciclovia.
“Isso remete a ação do Estado, da fiscalização e da própria empresa em garantir uma obra de qualidade. Afinal de contas, não se pode brincar com um espaço destinado para que o ciclista se movimente e o pedestre também, com segurança, e um espaço sem segurança e sem qualidade dos serviços”, frisou.
CLIQUE AQUI e faça parte do nosso grupo para receber as últimas do Noticia Max.
0 Comentários