A repercussão negativa do laudo do Instituto Médico Legal (IML) que apontou que a bióloga Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, 33, acusada do triplo atropelamento em frente à Valley Pub, no último domingo (23), que não apresentava sinais de embriaguez, fez com que a Diretoria Metropolitana de Medicina Legal da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) divulgasse nota onde aponta que o laudo pode ter sofrido influência em seu resultado devido ao lapso de três horas entre o momento do acidente e o exame.
De acordo com a publicação, o exame clínico realizado três horas após o atropelamento e que deu negativo para embriaguez da suspeita, “visa constatar a presença de sinais ou sintomas do uso de álcool e/ou substâncias psicoativas por meio de suas manifestações no sistema nervoso central”.
O documento acrescenta que no corpo do laudo consta o detalhamento do único exame autorizado pela vítima, que levou a perita oficial médica legista às conclusões obtidas.
"No exame, o perito oficial médico legista observa o comportamento do periciando, como orientação, atenção, memória, atitude, e sinais clínicos como escleras (olhos avermelhados), taquicardia e equilíbrio. O IML atenta para o fato de que o lapso de três horas entre o momento do acidente e o exame pode ter influenciado o resultado", diz trecho da nota.
Segundo informações da polícia, Rafaela se recusou a fazer o teste do etilômetro e o exame de sangue, que poderiam comprovar ou descartar a embriaguez apontada por policiais militares no momento da prisão.
Rafaela foi levada para a Central de Flagrantes onde ficou presa, mas foi liberada na segunda-feira (24), após passar por audiência de custódia e pagar fiança no valor de R$ 9,5 mil.
No acidente, morreu a estudante de Direito e servidora do Fórum de Várzea Grande, Myllena de Lacerda Inocêncio, de 22 anos. A amiga dela, Hya Girotto Santos, de 21 anos, está em estado grave no pronto-socorro de Cuiabá. A terceira vítima é o cantor Ramon Alcides Viveiros, filho do procurador de Justiça Mauro Viveiros. Ele também está em estado grave na UTI do hospital Amecor.
Confira a nota:
A respeito da veiculação na imprensa do laudo pericial de constatação de embriaguez de Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, suspeita de ter atropelado três pessoas, resultando na morte de uma das vítimas, na avenida Isaac Póvoas no último domingo (23.12), a Diretoria Metropolitana de Medicina Legal esclarece que:
1 - O exame clínico de constatação de embriaguez, realizado três horas após o atropelamento, deu negativo para embriaguez da suspeita. Este exame visa constatar a presença de sinais ou sintomas do uso de álcool e/ou substâncias psicoativas por meio de suas manifestações no sistema nervoso central;
2 - No corpo do laudo consta o detalhamento do único exame autorizado pela vítima, que levou a perita oficial médica legista às conclusões obtidas;
3 - No exame, o perito oficial médico legista observa o comportamento do periciando, como orientação, atenção, memória, atitude, e sinais clínicos como escleras (olhos avermelhados), taquicardia e equilíbrio. O IML atenta para o fato de que o lapso de três horas entre o momento do acidente e o exame pode ter influenciado o resultado.
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