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Segurança pública

“Precisamos quebrar a cadeia do crime”, afirma Mauro Mendes

Governador cobrou mais uma vez leis mais duras no combate ao crime organizado no país

Da Redação

O governador Mauro Mendes cobrou, mais uma vez, leis mais duras para desestruturar o crime organizado no país, a exemplo de crimes como o de receptação. Durante sua participação no 15° Fórum dos Governadores, realizado na semana passada, o gestor destacou que Mato Grosso vem fazendo a sua parte, com tolerância zero à bandidagem.

“Mas não adianta a nossa Polícia prender, e os criminosos ficarem pouco tempo na cadeia com essas leis frouxas. A impunidade está imperando no nosso país e precisamos de leis duras para colocar um freio nisso”, destacou.

Mauro Mendes enfatizou que as estratégias atuais são ineficazes contra a velocidade e a sofisticação do crime organizado, ressaltando que o código penal de 1940 precisa ser revisado, com instrumentos legais mais eficientes para enfrentar a realidade do crime organizado de hoje.

Da mesma maneira que o crime está evoluindo, nós precisamos evoluir para conseguir combatê-lo. Não adianta só prender quem rouba celular, mas sim endurecer a pena para quem compra, o receptador, porque assim nós desestruturamos essa cadeia”, disse ele.

Para o governador, apenas leis mais duras e inteligentes podem mudar esse quadro. "A Constituição prevê a perda de terras para quem planta maconha ou produz cocaína. Essa pena é dura e eficaz, e depois que ela foi instituída, esse crime foi praticamente erradicado no Brasil. Precisamos de medidas semelhantes para desestruturar o crime organizado. Não temos tempo a perder”, disse Mauro.

O governador ainda alertou para o aumento da violência no país nas últimas décadas, destacando a sensação de impunidade sentida pelos brasileiros.

"Em 1980, o Brasil tinha 10 assassinatos para cada 100 mil habitantes. Hoje, estamos chegando a mais de 20. A impunidade é gigantesca. Já chegamos a mais de 60 mil assassinatos anuais, e pouco mais de 30% dos casos são resolvidos. Isso em um país que já lida com o roubo de 25% dos celulares do mundo. Ou seja, é uma completa sensação de insegurança que tem afetado todo o país", completou.

 

 

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