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CIDADES Terça-feira, 14 de Novembro de 2017, 08:52 - A | A

Terça-feira, 14 de Novembro de 2017, 08h:52 - A | A

ATRASO

Professores da Unemat anunciam greve por conta de salários atrasados

A Unemat hoje tem cerca de 15 mil estudantes e 1,2 mil professores.

Redação

Professores da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) anunciaram que entram em greve na manhã desta segunda-feira (13). As informações são do site Portal Lacerdense.

 

A decisão foi tomada em conjunto durante assembleia da Associação dos Docentes da Universidade do Estado de Mato Grosso (Adunemat), órgão que representa os professores dos 13 campi da instituição. Eles cobram o pagamento dos salários do mês de outubro que ainda não foram pagos pelo governo.

 

Por meio de nota da assessoria, a Universidade afirmou que a reitoria ainda não foi notificada sobre a greve.

REPRODUÇÃO

Campi da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat)

REPRODUÇÃO

Campi da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat)

Além do atraso no salário, outra reivindicação dos professores é contra a PEC do Teto de Gastos, que limita os gastos públicos nos estados por 10 anos e o escalonamento dos salários dos servidores públicos.

 

A universidade tem cerca de 15 mil estudantes e 1,2 mil professores. A Adunemat representa aproximadamente 800 profissionais.

 

Atraso no pagamento

 

Até o prazo final para o pagamento – na sexta-feira (10), o governou havia quitado 88% da folha e realizado o pagamento de aposentados e funcionários que recebem até R$ 5 mil.

 

A expectativa do governo é de que os 12% dos servidores que ainda não receberam – que somam 12,3 mil funcionários, sejam pagos até o dia 22 deste mês.

 

“Professores de universidade, delegados, enfermeiros, estão todos sem salátrio até hoje. O que nós queremos é que o governo tenha compromisso e priorize a folha de pagamento como está previsto na legislação vigente”, afirmou o representante do Fórum Sindical, Oscarlino Alves.

 

Em nota, o governo havia alegado que o atraso se deu por causa da frustração com a arrecadação. De janeiro até setembro deste ano, o estado arrecadou 9% a menos que o previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA).

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